quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Feliz Natal a Todos!


Neste Natal vamos...


Multiplicar Amor


Que nossas mãos possam ser portadoras de paz..
De afagos..
De carinho...
Que escorra delas os mais límpidos sentimentos..
de bálsamos..
de alívio..
de força..
de luz...
Que possam ser espraiados na terra árida..
fazendo germinar o amor entre as pessoas..
Multiplicando cada melhor essência de nós..
Fazendo-nos fortes ao meio à tempestade..
Deixando-nos ver o sol que nasce..
Que rompe a noite..
Que se faz dia..
Que se faz belo..
Que se faz vida!
Que se chama amor...

(Jane Lagares)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Baleia ou Sereia?



A academia Runner colocou um outdoor em São Paulo que dizia o
seguinte: "Neste verão, qual você quer ser?
Sereia ou Baleia?"

Uma mulher enviou a eles a sua resposta e distribuiu o seguinte
e-mail por aí...

Ontem vi um outdoor da Runner, com a foto de uma moça escultural de
biquíni e a frase: " Neste verão, qual você quer ser? Sereia ou
Baleia? "

Respondo:
Baleias sempre estão cercadas de amigos.
Baleias têm vida sexual ativa, engravidam e têm filhotinhos fofos.
Baleias amamentam.
Baleias andam por aí cortando os mares e conhecendo lugares legais
como as Banquisas de Gelo da Antártida e os Recifes de Coral da
Polinésia.
Baleias têm amigos golfinhos.
Baleias comem camarão à beça.
Baleias esguicham água e brincam muito.
Baleias cantam muito bem e têm até CDs gravados.
Baleias são enormes e quase não têm predadores naturais.
Baleias são bem resolvidas, lindas e amadas.

Sereias não existem.
Se existissem viveriam em crise existencial: sou um peixe ou um ser
humano?
Não têm filhos, pois matam os homens que se encantam com sua
beleza. São lindas, mas tristes e sempre solitárias...
Runner querida, prefiro ser baleia!"

(texto da internet)

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Tônicos Naturais


Por Maria Jesus/Jesus Ribas/EFE

Chega de ficar cansado. Você sente sua energia indo embora ao longo dia e quando chega em casa se pergunta até quando conseguirá suportar seu atual ritmo de vida? Para ficar de pé todas as manhãs você tem que reunir forças no fundo do seu corpo e de sua alma? Falta de disposição pode ser sintoma de estresse - que esgota toda a energia do organismo -, de uma dieta pobre nos nutrientes necessários para o bom funcionamento do seu organismo ou até mesmo do tédio causado por uma rotina diária que o empurra para o sedentarismo e o desânimo.

Além disso, o esgotamento permanente não é resultado apenas de uma atividade profissional, social e familiar intensa. Ele pode ser decorrente de uma série de hábitos, atitudes e pensamentos que, pouco a pouco, vão consumindo suas reservas de energia.

Santiago Luis de la Rosa Iglesias, assessor em medicina natural da Academia Ibero-Americana de Medicina Biológica, dá dicas simples de como "recarregar as baterias" e de fazê-las durar o maior tempo possível:Desfrute de um sono reparador.

Dormir menos que as oito horas recomendáveis é um hábito que causa problemas de concentração, lapsos de memória, irritabilidade, fadiga e queda na imunidade. Além disso, o organismo funciona regido pelos ciclos do sono e da vigília, durante os quais produz diferentes tipos de hormônio. Se a pessoa não descansa o suficiente à noite, o corpo não recupera a energia gasta durante o dia e acaba tendo seu funcionamento prejudicado.

Anime sua vida sexual
Fazer sexo com regularidade pode ajudá-lo a ter um rápido e prazeroso pico de energia. O orgasmo aumenta os níveis do hormônio oxitocina, que aumenta a vitalidade. O sexo também ajuda a pessoa a ter um sono de qualidade. Mas, caso você não esteja disposto a praticar, experimente um abraço. Os níveis de oxitocina aumentam ate com simples carícias.

A primeira refeição é fundamental
Se não você não toma café da manhã ou não come direito nessa hora, provavelmente não terá um bom começo de dia devido à ingestão insuficiente dos nutrientes necessários para sua atividade física e mental. Além disso, estará faminto na hora das outras refeições ou ficará beliscando até o almoço. Para ter energia e boa disposição, no desjejum, combine frutas frescas, alimentos lácteos e cereais.

Mantenha o sedentarismo longe
Quando você faz exercício, seu corpo lida melhor com o que lhe causa estresse e desgasta sua energia. Faça exercícios pelo menos três vezes por semana, durante 30 minutos. O que quer que seja – caminhada, cooper, bicicleta, esteira ou outro exercício aeróbico –, comece, mas numa intensidade que não canse. Para os mais dispostos, a ginástica estimula: comece treinando 5 minutos e logo vai estar querendo treinar por mais tempo.

Fuja dos "ladrões de vitalidade"
Existem colegas de trabalho, parentes ou amigos que consomem sua energia psicológica e emocional com queixas, vitimismo ou visão negativa ou pessimista da realidade. Se você não tiver como não re relacionar com essas pessoas, faça um trabalho mental e conscientize-se de que esse comportamento é característico dessas pessoas, não seu.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Sabedoria do Dalai Lama


"Seria muito mais produtivo se as pessoas procurassem compreender seus pretensos inimigos. Aprender a perdoar é muito mais proveitoso do que simplesmente tomar de uma pedra e arremessá-la contra o objeto de sua ira. Quanto maior a provocação, maior a vantagem do perdão. É quando padecemos os piores infortúnios que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si e aos outros."

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Para seguir em frente (*)


Um estudo feito pela Hopkins University, nos Estados Unidos, mostrou que apenas 10% das pessoas conseguem alterar seu estilo de vida. Isso, inclusive, entre gente que ficou doente por problemas causados por maus hábitos, como cigarro, bebida e estresse demais.

A pesquisa feita pela universidade americana aponta uma realidade que todos nós, em algum momento, já sentimos: mudar não é fácil, seja um velho hábito (deixar de ser sedentário), seja uma situação de vida (o jeito de trabalhar). Estamos sempre nos prometendo fazer diferente – ser mais paciente, tolerante, emagrecer, parar de fumar –, mas dificilmente a transformação é levada adiante. Por que somos tão resistentes às transformações?

Isso acontece porque alterar um padrão preestabelecido traz, quase sempre, uma dose de sofrimento: o prazer de ficar no conhecido, e portanto controlável, se vai, e vem a sensação de desconforto. “Resistimos a sair de nossa zona de conforto mesmo que a situação esteja péssima. Nos acostumamos até com algo que não está fazendo bem. Mas permanecemos ali porque já sabemos como lidar com aquilo”, explica a psicóloga Rebeca Fischer, da Sociedade Brasileira de Neurolingüística.

E tem mais: se desvencilhar de uma antiga situação para encarar outra inclui também se atirar ao desconhecido, segundo a psicoterapeuta e pedagoga Rosemary Roggero. E perder as rédeas da situação, convenhamos, é outra coisa que costuma assustar. É como a mãe que, depois de duas décadas cuidando do filho, o vê seguir a rota sozinho. Fisicamente, isso pode causar irritação, dor de estômago, tristeza e sensação de incômodo. Há quem defina como a síndrome do ninho vazio, mas, independentemente do nome, o que está em ques tão é uma nova organização fa miliar – nem pior nem melhor, apenas diferente. Diante de situações assim, temos caminhos a seguir: se nutrir de coragem e seguir em frente ou se deixar paralisar pelo medo e não experimentar a novidade. “Para andar, é preciso colocar um pé para a frente e desequilibrar o corpo para depois se apoiar no outro. Se você não tivesse pernas para isso, seria como um joão-bobo – mesmo que alguém o empurrasse, voltaria para a mesma posição. As pessoas precisam aprender a se desequilibrar para poder ir para a frente”, conclui o físico e educador José Luis Menezes, da Universidade de São Paulo.

Enfim, a falta de controle e uma pequena dose de desequilíbrio fazem parte dessa nossa caminhada para reestruturar pequenas ou grandes coisas dentro de nós ou a nosso redor.

(*) Artigo da Revista "Bons Fluidos", outubro/2007

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Resolva seus problemas

Por Dr. Phil McGraw(1)



Ser saudável significa cuidar do corpo e da mente. Aqui estão algumas das melhores dicas para alcançar esse objetivo.

Acabe com um mau hábito. A gente não acaba com um mau hábito. O que fazemos é substituir o comportamento indesejado por algo que nos distraia e que não tenha efeitos colaterais nocivos. Por isso, se seu problema é comer demais ao chegar em casa depois do trabalho, descubra uma atividade que seja incompatível com isso. Não dá para dar uma caminhada e se entupir de comida ao mesmo tempo, por exemplo.

Casamento é como um jardim. Relacionamentos são negociações, e a negociação não acaba nunca. É um eterno toma-lá-dá-cá, e sempre dá trabalho. Se você plantasse um jardim e só voltasse a vê-lo seis meses depois, não ia conseguir sequer encontrá-lo. É preciso cuidar dele: adubar, molhar, acabar com as ervas daninhas...

Livre-se do estresse. Minha cadela Maggie é o melhor remédio antiestresse que conheço. Alguns minutos fazendo carinho ou brincando com ela e toda a tensão desaparece. Exercício também é bom. Eu jogo tênis quase todo dia. É um ótimo exercício e, sempre que pratico, lido melhor com meus problemas, durmo e penso melhor.

Redirecione sua raiva. Ter um ataque de raiva não é uma idéia muito boa. Você acaba dizendo coisas sempensar e não vai ter como voltar atrás. A raiva em geral é sinal de mágoa, medo oufrustração, e é melhor lidar com os sentimentos que levaram à irritação do que explodir.

Comida não é remédio. Comer quando se está com um problema nunca funciona. Fazendo isto você está se recusando a encarar o que lhe incomoda.(2)

(1) O Dr. Phill McGraw é autor, entre outros, do livro "A Dieta do Dr. Phil".
(2) Publicado na Revista Seleções de setembro/2007.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Sábias Palavras


Trechos do livro "Tao Te King", de Lao Tsu:

"Aquele que conhece os outros é sábio.
Aquele que conhece a si mesmo é iluminado.

Aquele que vence os outros é forte.
Aquele que vence a si mesmo é poderoso.

Aquele que conhece a alegria é rico.
Aquele que conserva o seu caminho tem vontade."


"Seja humilde, e permanecerás íntegro.
Curva-te, e permanecerás ereto.
Esvazia-te, e permanecerás repleto.
Gasta-te, e permanecerás novo."


"O sábio não se exibe, e por isso brilha.
Ele não se faz notar, e por isso é notado.
Ele não se eleogia, e por isso tem mérito.
E porque não está competindo, ninguém no mundo pode competir com ele."

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

O que é divertido nos seres humanos


Um discípulo perguntou a Hejasi:
- Quero saber o que é mais divertido nos seres humanos.
Hejasi comentou:
- Pensam sempre ao contrário: têm pressa de crescer e depois suspiram pela infância perdida. Perdem a saúde para ter dinheiro, e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde.
- Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam do presente, e assim nem vivem o presente nem o futuro.
- Vivem como se não fossem morrer nunca, e morrem como se não tivessem jamais vivido.

(Publicado na coluna do Paulo Coelho no Jornal ABC Domingo de 09/09/2007.)

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Aceitando as Diferenças

texto de Flávio Gikovate, publicado no Jornal O Sul de 09/11/2003.

Tenho tentado mostrar como nosso relacionamento com as outras pessoas é, na realidade, uma espécie de monólogo no qual esperamos encontrar no outro um espelho de nós mesmos. Isso só ocorre porque somos inseguros e toleramos mal as diferenças de opinião - que nos deixam em dúvida sobre nossas próprias posições - e nos lembram a condição de solidão, da qual tentamos fugir o tempo todo.

Se não somos iguais, cada vez que conhecemos uma pessoa temos de nos dedicar a tentar saber quem ela é. Sim, porque já sabemos que não é obrigatório que ela pense, sinta, julgue e aja como nós. É evidente que deve haver alguns pontos em comum, porém, o importante é detectar com precisão as diferenças, condição indispensável para podermos fazer previsões em relação aos possíveis comportamentos dessa pessoa. Assim, iniciamos o processo de entrar em sua alma, descobrir como ela funciona e, por alguns minutos, vivenciar as coisas sob aquele ponto de vista. A isso chamamos de empatia.

Este processo é completamente diferente de se colocar no lugar do outro levando nossa experiência e nossos pontos de vista. Trata-se de entrar no sistema de pensamento da outra pessoa e pensar segundo as regras que a norteiam. É evidente que se trata de algo mais difícil, já que o modo de ser e de pensar de cada um de nós é fortemente influenciado por aquilo que passamos ao longo dos anos. É difícil conseguirmos nos intrometer na subjetividade de outra pessoa sem cometer alguns equívocos.

Aquele que quiser comprometer seu semelehante - mas não igual - terá de se conscientizar de que fazer um juízo moral a respeito de sua forma de pensar tem muito pouca serventia. Entrar na alma do outro é fazer uma viagem totalmente diferente, onde o que interessa é conseguir sentir como o outro sente, pensar como o outro pensa, julgar como o outro julga. Com isso poderemos nos sentir próximos dessa pessoa por um certo tempo, compreendê-la e até mesmo nos sentir solidários a ela. Isso não significa, entretanto, que devemos aceitar todo tipo de comportamento ou nos livrarmos das nossas preocupações éticas.

É evidente que teremos maiores afinidades com aqueles que têm um modo de avaliar as coisas mais ou menos parecido com o nosso. Devemos, porém, tentar compreender aqueles que são bastante diferentes de nós. Isso provocará um enorme enriquecimento da nossa vida interior, pois por meio desse tipo de experiência poderemos vivenciar outros modos de existir e de pensar sobre nossa condição. Compreender e se comunicar com todos os tipos de pessoa será sempre uma empreitada engrandecedora. Por essa via poderemos acumular um conhecimento de vida muito mais rico do que com uma atitude crítica que, na verdade, exclui e despreza tudo e todos que não forem como nós.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Pense Bem

Para cada coisa ruim que acontece com você, dez outras boas lhe são dadas.

Você deve, portanto, passar dez vezes mais tempo reconhecendo e se encantando com as belezas da vida do que reclamando daquilo que não deu certo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Carta de Fernanda Young para uma "amiga"

Companheira, sei que você vai chorar quando ler esta carta, mas quero deixar de ver você por uns tempos. Vai ser difícil para mim, pois me acostumei à sua presença, porém não vejo mais motivos para continuarmos juntas. Não nego sua importância: em diversos momentos difíceis da minha vida você permaneceu comigo, mesmo quando todos se afastaram. Só que, com você, sinto que não ando para a frente. Esse seu pessimismo me atrapalha.

Tenho tentado evitar você de todas as maneiras, e isso não é legal. Ainda mais porque sei que se magoa por qualquer coisinha. Mas basta você chegar e lá se vai a minha alegria. Não agüento mais os seus assuntos mórbidos, a sua cara desanimada. Até sexo, com você, ficou sem graça. Nada mais broxante que gente que chora durante a transa.

Perdi anos de minha vida ao seu lado, tristeza, acreditando em tudo que você dizia. Que o amor não existe e que o mundo não tem jeito. Você é péssima conselheira para suas parceiras - que o digam a Marilyn e a Sílvia*. Agora, chegou a hora de dar chance à alegria, que há muito tem mostrado interesse em passar uns tempos comigo. Ela me elogia, sabe? Você? O único elogio que eu lembro de ter ouvido de você foi que eu fico bem de olheiras.

Veja bem: não estou dizendo que quero acabar com você para sempre. Sei que estou presa a você, de uma forma ou de outra, pelo resto da vida. E podemos muito bem ter nossos momentinhos juntas, aos domingos ou em longas tardes de poesia. Só não posso é continuar à mercê dos seus péssimos humores, dia após dia, sabendo que você nunca irá mudar. Chega de fornecer moradia à sua pesada existência.

Desde pequena, abro mão de muita coisa pela sua companhia. Festas a que não fui porque você não me deixou ir, paisagens lindas nas quais não reparei porque você exigiu de mim total atenção, amigas que perdi porque insisti em levar você comigo a todos os lugares.

Ora, tristeza, tente ao menos ser mais leve. Sorria de vez em quando, pare um pouco de se lamentar. Ou vai continuar sendo assim: ninguém querendo ficar com você.

Não vou cobrar o que deixei de ganhar por sua má influência, pois sei que tristezas não pagam dívidas. Mas quero de volta meus discos de dance music, que você tirou da prateleira. E minhas roupas estampadas, que sumiram do armário depois que você se instalou aqui.

Por favor, não tente entrar em contato comigo com as velhas razões de sempre. Não é a fria lógica dos seus argumentos que irá guiar meu coração daqui por diante. Quero ver a vida por outros olhos, que não os seus. Quero beber por outros motivos, que não afogar você dentro de mim. Cansei da sua falta de senso de humor, do seu excesso de zelo. Vá resolver as suas carências em outro endereço.

Como me disse o Lulu, hoje de manhã, no carro, a caminho do trabalho: "Não te quero mal, apensa não te quero mais".

Bye-bye,

Fernanda

(Fernanda Young é escritora, roteirista e apresentadora de TV)

* A autora refere-se à morte da atriz Marilyn Monroe e da poetisa Sylvia Plath

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Renovando-se

Qual foi a última vez que você se presenteou? Não lembra?

A corrida do dia a dia costuma nos pregar estas peças, nos deixa tão atordoados, procurando resolver problemas, cumprir prazos, manter rotinas, que acabamos nos perdendo em meio a tudo isso.

Já pensou em fazer uma parada para levantar o astral?

Hoje resolvi ter coragem e enfrentar a tesoura da cabeleireira. Meus cabelos estavam com os fios muito longos, as pontas quebradas, mas eu continuava relutante, com medo de me arrepender de cortá-los.

Não fiz nada radical, só tirei as pontas e fiz um leve repicado de franja longa para emoldurar o rosto. O resultado não poderia ter sido melhor. Saí do salão me sentindo outra pessoa, mais alegre, mais confiante.

Pequenas coisas como um novo corte de cabelo, uma blusa nova, uma massagem, um banho de sol, entre outras possibilidades, é que renovam a nossa auto-estima, melhoram nosso astral e, conseqüentemente, a nossa interação com o mundo e com as pessoas que nele vivem. E, tudo isso junto, só pode atrair energias positivas.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

A Prioridade é Ser Feliz

Quantas vezes ocupamos nossa mente preocupando-nos com problemas que não são nossos? Nos sentimos na obrigação de gastarmos tempo e massa cinzenta buscando fórmulas e soluções para problemas de amigos, familiares e até de desconhecidos.

Não estou fazendo apologia contra a solidariedade, mas a favor de que consigamos aprender que, antes de nos preocuparmos com assuntos alheios, devemos buscar fórmulas e soluções para nossos próprios problemas.

No momento em que me ocupo com minhas coisas, alivio a tarefa de outros se preocuparem comigo, me autodetermino e valorizo-me como ser humano capaz e independente ao mesmo tempo que deixo aos meus afetos a oportunidade de se autodeterminarem e também aumentarem a auto-estima.

Quantos pais, mães, maridos, esposas, filhos, passam mais tempo de suas vidas tentando resolver os problemas de seus queridos e esquecendo de si próprios? Será que esta atitude realmente colabora para que todos sejam mais felizes?

Ajudar, apoiar, torcer para que todos alcancem seus ideais de realização é muito positivo, mas assumir o lugar do outro, é uma forma dissimulada de rotulá-lo de incompetente e de trazer para si as glórias de uma conquista, o que em vez de ser generoso é algo mesquinho e desumano.

Cada um tem o direito de errar e acertar, ninguém é superior a ninguém, dentro das limitações de cada um muito pode ser realizado e valorizado.

Todos temos como prioridade a felicidade, mas só a alcançamos quando a conquistamos dia após dia através de nosso próprio empenho e ajudamos aos outros sem lhes tolher o poder decisório.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Energia para Mudar

Li o seguinte no livreto "Levando a Vida Numa Boa", de Ernie J. Zelinski: "Você pode controlar os insultos e indelicadezas que os outros fazem a você. O grau do seu ressentimento é proporcional à energia e à atenção que você dedica a recordá-los. Evite pessoas potencialmente agressivas, assim como situações perigosas. É sempre mais fácil evitar os problemsas do que se livrar deles."

Hoje uma pessoa me procurou, muito aflita, porque o seu chefe havia lhe humilhado por um erro cometido no serviço. Como estes episódios vêm se repetindo, esta pessoa está se desesperando, com receio de perder o emprego e sentindo-se pressionada em tempo integral, o que faz com que tenha cada vez mais problemas.

Conversando com ela expliquei algumas coisas. Primeiro que não devemos criar monstros, e imaginar sempre que as outras pessoas são más e responsáveis por tudo de ruim que nos acontece, que no processo temos a nossa parcela de culpa.

Outra coisa que devemos observar é que nem todos estão sempre de bom-humor e agradáveis, e que nestes momentos de explosão, muito é do temperamento da pessoa explosiva, que despeja sua carga sobre nós, aí devemos saber limitar até onde a pessoa tem razão e a partir de onde ela a perde em razão do seu temperamento doentio.

Após definir as parecelas de culpa de ambas as partes, procurar fazer um balanço se vale mesmo a pena manter uma situação incômoda por ser cômoda. Apesar de fraco o trocadilho, ele é verdadeiro. Muitas pessoas mantém empregos, relacionamentos, etc, por ser cômodo, mesmo que inseridos nestas situações assistam seus dias passarem como se fossem trailers do inferno. Para acabar de vez com estes problemas e tentar viver uma vida mais digna e saudável, temos que ter coragem e força de vontade para alterar o quadro.

Se o chefe é a ignorância em forma de gente, se o salário é ínfimo, se o tempo no serviço passa com a ligeireza de uma tartaruga, convém repensar se vale a pena ficar marcando passo ou enfrentar o desafio de procurar algo melhor. A busca vai ser demorada? Talvez. Encontrar algo melhor é incerto? Com certeza. Então por que arriscar? Porque pior do que está é difícil de ficar. Porque arriscar é viver o desafio estimulante de colocar toda a energia e alegria na busca de dias melhores, mais saudáveis e alegres. E o que todos queremos nesta vida é sermos felizes e sem sofrer e quem não busca isto já morreu e não sabe.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

O Sentido da Vida

(autor desconhecido)

Não é nenhuma novidade que dinheiro, status, beleza e outras coisinhas mundanas são sonhos de consumo, mas não dão sentido à vida de ninguém.

A única coisa que justifica a nossa existência são as relações que a gente constrói. Só os afetos é que compensam a gente percorrer uma vida inteira sem saber de onde viemos nem para onde vamos.

Diante da pergunta enigmática - por que estamos aqui? - só nos consola uma resposta: - para dar e receber abraços, apoio, cumplicidade, para nos reconhecermos um no outro, para repartir nossas angústias, sonhos, delírios. Para amar, resumindo.

Piegas? Depende de como essa história é contada. Se for através de um filme inteligente, sarcástico, tragicômico, como Invasões Bárbaras, o piegas passa à condição de arte.

O filme é uma espécie de continuação de O Declínio do Império Americano, onde um grupo de amigos se encontrava numa casa à beira de um lago e discutiam sobre vida, morte, sexo, política, filosofia. Em Invasões Bárbaras, estes mesmos amigos, quase vinte anos depois, se reencontram por causa da doença de um deles, que está com os dias contados. Descobrem que muitos de seus ideais não vingaram, que muita coisa não saiu como o planejado, só o que sobrou mesmo foi a amizade entre eles.

E a gente se pergunta: há algo mais nesta vida pra sobrar?
Quando chegar a nossa hora, o que realmente terá valido a pena?
Os rostos, risadas, decotes, pernas, beijos, confidências e olhares que nos fizeram felizes por variados e eternos instantes.

Pais e filhos, maridos e mulheres, amigos: são eles que sustentam a nossa aparente normalidade, são eles que estimulam a nossa funcionalidade social. Se não for por eles, se não houver um passado e um presente para com eles compartilhar, com que identidade continuaremos em frente? Que história teremos para carregar? Quem testemunhará que aqui estivemos?

Só quem nos conhece a fundo pode compreender o que nos revira por dentro, qual foi o trajeto percorrido para chegarmos neste exato ponto em que estamos, neste estágio de assombro ou alegria, ou sucesso ou desespero ou seja lá em que pé estão as coisas. Se não nos decifram, se não permitimos que apliquem um raio X na gente, então não existimos, o sentido da vida é nenhum.

Todas as pessoas querem deixar alguns vestígios para a posteridade. Deixar alguma marca. É a velha história do livro, do filho e da árvore, o trio que supostamente nos imortaliza. Filhos somem no mundo, árvores são cortadas, livros mofam em sebos. A única coisa que nos imortaliza, mesmo, é a memória daqueles que nos amaram.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Peguei esta mensagem do site "Canção Nova". Vale refletir a respeito.

"Estou tentando aprender a não confundir as pessoas com o mal que elas são capazes de praticar e, confesso que tem sido uma experiência muito dura.

A verdade – e é maravilhoso saber isso– é que as pessoas não são aquilo que fazem, mesmo que seja um grande bem ou mal.

Maior verdade ainda é que todas as pessoas são, fundamentalmente, boas.

Por isso, se continuar as confundindo com o mal ou bem que fazem, jamais serei capaz de compreender quem, de fato, são.

A partir daí, faço minha escolha! Escolho o que as pessoas são, e não o que elas fazem! Ufa!" (por Ricardo Sá)

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Tempo que Foge

(autor desconhecido)

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabolices.Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturas.

Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação", onde "tiramos fatos à limpo".Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral. Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos".

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos. Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe aceitar tropeços, não se encanta com triunfos, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade, exercita a espontânea sinceridade e deseja andar humildemente com Deus.
Caminhar perto delas nunca será perda de tempo.

(texto copiado do blog do Arthur da Távola)

quarta-feira, 6 de junho de 2007

As pessoas têm a tendência de pensar que são o que fazem. Várias vezes nos deparamos com gente que por ter um cargo de destaque se julga superior aos demais. Esquecem, estas pessoas, que elas "estão" em determinado cargo ou função e que elas não "são" tal cargo ou função.

As pessoas são o que elas vivem e sentem, seus valores, sentimentos, emoções, ações e omissões. E isto elas serão sempre, seja lá que cargo ou função exerçam. O problema surge quando assumem uma personalidade falsa, quando colocam uma máscara e incorporam uma personagem a fim de esconderem seus verdadeiros sentimentos, opiniões e gostos, procurando com isso alcançar simpatia e colher frutos de interesses mesquinhos que, logo ali adiante, se mostrarão vazios de significado, pois nasceram de uma mentira.

Quando somos nós mesmos, com nossas virtudes e defeitos, as conquistas que obtemos são parte daquilo que acreditamos, sem nos causarem constrangimentos, orgulho exacerbado ou humildade fingida, mas tão simplesmente o merecimento por fazer o que julgávamos certo. Para assim viver, não são necessárias máscaras nem falsidades, mas tão somente bom senso e autenticidade.

Aquilo que fazemos seguindo nossa luz interior jamais nos causará arrependimento nem trará falsas ilusões.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

A perda nos faz valorizar o objeto perdido. As pessoas e coisas estão ali, à nossa disposição, cruzamos por elas muitas vezes sem dirigir um olhar, mas sabemos que elas ali estão e, em nossa ignorância, concluimos que dali não sairão nem se transformarão.

Acontece que nada que existe é permanente. Não existe um "eu", um "você", existe algo que flui e este algo somos todos nós, em permanente viagem para o mesmo final, fluindo, nos modificando e nos adaptando, qual as águas dos rios, que nascem em lugares diferentes, se modificam no decorrer do percurso, recebendo seus afluentes e desaguando no mesmo oceano.

O sofrimento das pessoas está em acreditar que podem conservar as coisas que desejam e que conquistam, e é justamente desta crença que nasce o sofrimento. Mesmo estando alguém ou algo sob o nosso poder, trancafiado a sete chaves, este alguém ou algo vai se modificar com o decorrer do tempo e, quando nós percebermos, aquela pessoa ou coisa já não existe mais e surge o sofrimento. E é neste momento que nos damos conta do valor que aquela pessoa ou objeto tinha.

Uma rosa natural tem o mesmo valor de uma rosa de plástico?

A resposta é tão óbvia que não há necessidade de responder. A beleza da rosa natural, a sua singularidade, o seu aroma, cor, forma, são únicos e efêmeros. E é justamente esta efemeridade que lhe atribui um especial valor. Tudo o que é raro possui um valor maior.

Então, o que fazer para não sofrer se a verdade é que nos apegamos e desejamos que a pessoa amada ou objeto apreciado sejam permanentes?

Para não sofrer devemos entender os fundamentos básicos da impermanência e valorizar a raridade e a singularidade de tudo que nos cerca, vivendo e prestando total atenção e afeto ao que se passa em torno de nós no momento presente, pois amanhã tudo será diferente.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Encontrei este lindo texto no blog do Julinho Mazzei e resolvi, assim como o Julinho, divulgá-lo.

Eu havia recebido o mesmo texto por email em forma de slides de uma amiga no ano passado. Na época não dei o devido valor, hoje, com a alma mais sensível, o li novamente e percebi a sua profundidade. Talvez muitos o conheçam, mas nunca é demais relembrar.

Com vocês: "A Viagem de Trem"

É muito interessante, porque nossas vidas parecem ser realmente como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis ou não.

Quando nascemos e embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que acreditamos, farão conosco a viagem até o fim: nossos pais. Não é verdade. Infelizmente, em alguma estação, eles desembarcam, deixando-nos órfãos de seus carinhos, proteção, amor e afeto. Mas isso não impede que, durante a viagem, embarquem outras pessoas interessantes que virão ser especiais para nós: nossos irmãos, amigos e amores.

Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. Outras fazem a viagem experimentando somente tristezas. E no trem, há, também, outras que passam de vagão em vagão, prontas para ajudar quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas. Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe.

Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer, essa viagem, separados deles. Mas isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles. O difícil é aceitarmos que não podemos sentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar.

Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques. Sabemos que esse trem jamais volta. Façamos essa viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos, procurando em cada um o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso. Nós mesmos fraquejamos algumas vezes. E, certamente, alguém nos entenderá.

O grande mistério é que não sabemos em qual parada desceremos. E fico pensando: quando eu descer desse trem sentirei saudades ? Sim. Separar-me dos amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim dolorido. Mas me agarro na esperança de que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram.

E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, eu colaborei para que essa bagagem tenha crescido e se tornado valiosa. Agora, neste momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta, à medida que o trem vai diminuindo sua velocidade …
Quem entrará? Quem sairá?

Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas também, como o término de uma história, de algo que duas ou mais pessoas construíram e que, por um motivo ínfimo, deixaram desmoronar. Fico feliz em perceber que certas pessoas como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e luta, é saber viver, é tirar o melhor de todos os passageiros.

Agradeço muito por você fazer parte da minha viagem e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza, o vagão é o mesmo.

(lamento não dispor do nome do autor))

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Mesmo sabendo que a traição faz parte da natureza humana custamos a acreditar que um dia poderemos sofrer tal golpe.

A dor da traição é profunda e dura por muito tempo. Esta dor é intensa porque mistura vários sentimentos como raiva, vingança, repulsa e até culpa. Tudo em razão de que só podemos ser traídos por pessoas pelas quais guardávamos sentimentos de apreço e admiração, e por conseguinte, nutríamos um alto grau de confiança.

Quem nos trai são nossos amigos(as), familiares, e companheiros(as) afetivos(as). O problema está em idealizarmos o outro, em não enxergarmos que aquela pessoa é um ser normal, com vícios e virtudes. Quando amamos alguém só vemos a parte encantadora, daí a surpresa e indignação quando nos deparamos com a realidade e constatamos que aquele ser endeusado possuía tantas fraquezas quanto nós mesmos, muito provavelmente em graus e aspectos diversos. E isto nos choca e alimenta os monstros dos nossos piores sentimentos.

É impossível que, após descoberta a traição, as pessoas envolvidas voltem a ter seus relacionamentos como anteriormente. Havendo a descoberta automaticamente a confiança se dissolve, e nascem os sentimentos negativos já mencionados.

Para sarar de dor tão profunda há que se fazer um trabalho mental onde primeiro temos que nos perdoar. Parece contraditório, mas a verdade é que, como foi dito acima, só somos traídos por quem amamos, e só amamos a quem idealizamos como um ser quase divino, portanto precisamos nos perdoar por termos nos iludido e não vermos a realidade como ela é. A partir deste reconhecimento torna-se mais simples tratar a raiva, a ira, a vingança.

Se nos sentimos traídos justamente por não aprovarmos a conduta da pessoa que nos traiu, como justificar nutrir sentimentos que podem nos levar a agir de forma semelhante?

A dor da traição é profunda, é duradoura, e destrói o amor idealizado, mas, sabendo superá-la ela nos torna mais fortes e conectados ao mundo real.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

As pessoas são diferentes tanto no modo externo como interno de ser. A aparência física, as roupas, os trejeitos, o idioma, os costumes, os valores, as opiniões, o comportamento são diferentes de uma pessoa para outra e, longe de isto ser prejudicial ou gerador de desavenças, deve ser encarado como enriquecedor.

Quem encontrou um inimigo, encontrou um tesouro, diz um ensinamento budista. Na verdade, normalmente nossos amigos são aqueles que dividem alguns gostos em comum conosco, mesmo sendo eles imprescindíveis, não é com os nossos amigos que evoluímos de forma significativa. Exceção feita aos momentos em que divergimos, mesmo com nossos amigos.

O inimigo é um tesouro porque é com ele que somos testados em nossas opiniões, credos, valores, condutas. É com ele que testamos de forma prática a nossa paciência e tolerância. É nele que vemos o nosso oposto, o nosso reflexo invertido (com o perdão da redundância).

Serve o nosso opositor para que reforcemos nossas idéias ou para que as reformulemos, para tanto a flexibilidade, o senso crítico e a humildade devem estar presentes em nossa mente e espírito no momento do diálogo.

O mundo seria absolutamente sem graça se todos os seres humanos fossem clones, por mais sábio e brilhante que fosse o ser original.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

"Tão importante quanto descobrir o que você quer na vida é decidir o que não quer. Permita-se abrir mão das coisas que não o(a) fazem feliz. Curiosamente, elas não são as coisa de que mais facilmente conseguimos nos distanciar". (do livro "Levando a Vida Numa Boa de Ernie J. Zelinski)

Como é difícil saber dizer não. Recusar algo que aparentemente seja tentador e prazeroso exige muita força de vontade. Prazer e felicidade não são sinônimos. Prazer é algo momentâneo, a felicidade também é feita de momentos, porém o que os diferencia é que quando somos felizes a lembrança daquele momento não vem acompanhada de arrependimento. Já o prazer é superficial, e quando recordado, muitas vezes traz consigo sensações desconfortáveis.

Sinto um enorme prazer em comer chocolate, mas uma imensa carga de culpa se passo do limite, por mais prazer que isto me cause. Este exemplo singelo serve bem para ilustrar que em muitos momentos de nossas vidas é importante saber dizer "não", seja para recusar um alimento, um convite ou negar algo para alguém.

Saber dizer não em certas ocasiões sem se sentir culpado(a) é algo natural e precisa ser praticado.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Muitas vezes ao percorrer a estrada de nossa existência enfrentamos situações delicadas que nos encurralam, fazendo-nos desacreditar que seja possível uma saída.

As circunstâncias são tão adversas que necessitamos muita força para continuar acreditando e praticando os ensinamentos que dizem que para tudo existe solução, e que tudo é passageiro.

A dor de uma perda é a situação humana mais difícil de suportar. Temos a tendência de nos sentirmos proprietários de tudo, coisas e pessoas. Que temos sobre elas algum domínio e controle, que podemos evitar que sofram algum mal ou mesmo que nos abandonem. Só que isto é pura ilusão.

Nada nem ninguém deve ser colocado sob nosso poder. Todos somos livres para escolher os caminhos e os relacionamentos, sejam eles transitórios ou duradouros, mas, independentemente da duração, mesmo no momento em que as pessoas estão juntas elas precisam estar livres, por mais paradoxal que possa parecer. Ninguém tem o direito de tolher a liberdade do outro.

Se hoje não posso desfrutar da companhia, da amizade ou do amor de alguém, preciso entender que para duas ou mais pessoas conviverem em harmonia, elas precisam estar dispostas a fazê-lo espontaneamente.

Para não sofrer precisamos nos desapegar, tanto das pessoas quanto das coisas. Pois nada é permanente, nem os sentimentos que unem ou que separam as pessoas. No momento que entendemos esta verdade, fica mais fácil suportar a perda e a separação.

Cada dia vivido é a obra de arte que resolvemos pintar ou esculpir. Se após um dia nos sentimos satisfeitos com a trajetória percorrida é sinal de que temos equilíbrio e harmonia no nosso existir.

Como nem sempre as coisas acontecem como desejamos costumamos culpar algo ou alguém pelos sentimentos de tristeza, mágoa, frustração ou raiva que se apoderam de nós.

Mesmo sendo, muitas vezes, fatores independentes de nossa vontade que nos fazem ter um dia não tão bom quanto o desejado, o problema dos maus sentimentos se apoderarem de nossa mente é devido ao fato de assim o permitirmos. Somos nós mesmo que nos deixamos sucumbir por sensações ruins.

Problemas todos enfrentam. A forma como encará-los é que é peculiar a cada ser humano. Por esta razão que uns são mais satisfeitos e outros menos.

Encarando nossos problemas de forma positiva, fica muito mais fácil encontrarmos as soluções. E ser positivo é um estado mental que, para aqueles que não o tem como don, deve ser treinado e aperfeiçoado a cada dia.

Ontem, assistindo ao programa Sem Censura, da Leda Nagle, na TVE, fiquei cativada pelas palavras de sabedoria de um conterrâneo gaúcho, o Jorge Mello.

Ele é professor de Terapia Corporal, mas sobretudo uma pessoa sábia, não só por ter o conhecimento para si, mas principalmente por transmitir este conhecimento ao próximo.

Entre tantas maravilhas que ele disse, guardei estas duas preciosidades:
- que luxo, hoje em dia, é saber viver com simplicidade, sabendo usar os recursos naturais com inteligência e não se deixar seduzir pela aparência do ter;
- que o Dalai Lama, ao ser perguntado sobre o que faz para melhorar a vida do planeta, respondeu simplesmente: "- Ao sair de um ambiente desligo a luz". Algo tão simples e tão significativo, que se cada um buscar realizar um pequeno gesto todos os dias em prol da humanidade e do planeta este mundo tornar-se-á melhor.