Quem encontrou um inimigo, encontrou um tesouro, diz um ensinamento budista. Na verdade, normalmente nossos amigos são aqueles que dividem alguns gostos em comum conosco, mesmo sendo eles imprescindíveis, não é com os nossos amigos que evoluímos de forma significativa. Exceção feita aos momentos em que divergimos, mesmo com nossos amigos.
O inimigo é um tesouro porque é com ele que somos testados em nossas opiniões, credos, valores, condutas. É com ele que testamos de forma prática a nossa paciência e tolerância. É nele que vemos o nosso oposto, o nosso reflexo invertido (com o perdão da redundância).
Serve o nosso opositor para que reforcemos nossas idéias ou para que as reformulemos, para tanto a flexibilidade, o senso crítico e a humildade devem estar presentes em nossa mente e espírito no momento do diálogo.
O mundo seria absolutamente sem graça se todos os seres humanos fossem clones, por mais sábio e brilhante que fosse o ser original.

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