As pessoas são diferentes tanto no modo externo como interno de ser. A aparência física, as roupas, os trejeitos, o idioma, os costumes, os valores, as opiniões, o comportamento são diferentes de uma pessoa para outra e, longe de isto ser prejudicial ou gerador de desavenças, deve ser encarado como enriquecedor.
Quem encontrou um inimigo, encontrou um tesouro, diz um ensinamento budista. Na verdade, normalmente nossos amigos são aqueles que dividem alguns gostos em comum conosco, mesmo sendo eles imprescindíveis, não é com os nossos amigos que evoluímos de forma significativa. Exceção feita aos momentos em que divergimos, mesmo com nossos amigos.
O inimigo é um tesouro porque é com ele que somos testados em nossas opiniões, credos, valores, condutas. É com ele que testamos de forma prática a nossa paciência e tolerância. É nele que vemos o nosso oposto, o nosso reflexo invertido (com o perdão da redundância).
Serve o nosso opositor para que reforcemos nossas idéias ou para que as reformulemos, para tanto a flexibilidade, o senso crítico e a humildade devem estar presentes em nossa mente e espírito no momento do diálogo.
O mundo seria absolutamente sem graça se todos os seres humanos fossem clones, por mais sábio e brilhante que fosse o ser original.
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