quinta-feira, 20 de outubro de 2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Quem fica com o presente?

Mensagem da Karlinha do site M de Mulher
Ouça só o que te faz bem…
Muitas vezes, escutamos coisas que, embora injustas, nos chateiam. Pensando bem, perdemos tempo nos incomodando com isso.
Veja a história de Buda: durante anos, dedicou-se a percorrer cidades para difundir seus princípios. Apesar de sua humanidade, algumas pessoas o difamavam e até o insultavam. Mas ele conservava sempre um sorriso. Intrigado, um discípulo perguntou como podia se manter indiferente diante das agressões. A resposta: “Se dou um presente a você, mas você não o aceita, quem fica com ele?”
É isso: seja lá o que disserem, absorva apenas aquilo que lhe faz bem e o que pode acrescentar algo de positivo à sua vida. Fuxicos, intrigas… Deixe esses “presentes” para quem tem o prazer de ofertá-los. Aceite apenas as palavras de carinho, de incentivo e até aquelas que fazem as vezes de um “empurrão” para o seu crescimento.
Recuse tudo o que for dito com conotação de deboche, despeito ou crítica destrutiva. Assim, cada um fica com a parte que lhe é merecida.
Boa semana e fique com Deus.
segunda-feira, 12 de maio de 2008
As boas coisas da vida

Linda mensagem em powerpoint do site Belas Mensagens. Demora um pouco para carregar, mas compensa. Clique aqui e aguarde.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Envelhecer é um Prêmio

When the heck did we get old?
Ela responde:
Hell, I’ve always been old.
You know what, though? I don’t mind.
I mean, if my muscles ache, it’s ’cause I’ve used them.
If it’s hard for me to walk up them steps now, it’s ’cause I walked up them every night to lay next to man who loved me.
I got a few wrinkles here and there, but I’ve laid under thousands of skies on sunny days, yeah.
I look and feel this way, well, ’cause I drank and I smoked, I lived and I loved, and danced, sang, sweat and screwed my way through a pretty dammed good life, if you ask me.
Getting old ain’t bad.
Getting old, that’s earned.
*****
Traduzindo…
Quando foi que a gente envelheceu?
Eu sempre fui velha.
E quer saber de uma coisa? Não me importo.
Sabe, se meus músculos doem é porque os usei.
Se é difícil para mim subir as escadas agora, é porque as subi todas as noites para dormir com quem me amava.
Tenho umas rugas aqui e ali, mas já dormi sob milhares de céus ensolarados.
Minha aparência é esta, bem, porque bebi e fumei, vivi e amei, dancei, cantei, suei e transei o quanto pude nesta vida maravilhosa, se quer saber.
Não é ruim envelhecer.
Envelhecer é um prêmio.
(do blog Simples Coisas da Vida)
terça-feira, 15 de abril de 2008
Pessoa Vitoriosa

Encontrei estas dicas para ser uma pessoa vitoriosa no blog da Cláudia Pit. É sempre bom divulgarmos bons conselhos para se ter uma vida melhor.
1. Escolha seus amigos: Não ande com pessoas que não vão agregar nada à sua vida futura;
2. Estude: Lembre-se que o século XXI é o século da inteligência. Vencerão somente os melhores;
3. Procure ouvir a experiência dos mais velhos. Às vezes pode ser chato, mas antes de descartar bons conselhos, pense neles;
4. Cuide da sua saúde. Pratique esportes. Não fume;
5. Encha seu tempo. Não fique desocupado. Faça alguma coisa boa – cursos rápidos além da escola é uma boa opção;
6. Aprenda inglês e espanhol. Lembre-se que inglês será o idioma universal. Mais da metade da população mundial estará falando inglês nos próximos anos. Espanhol é importante porque será a segunda língua mundial.
7. Aprenda computação. Seja amigável com um computador. O mundo será a cada dia mais eletrônico. Navegue na Internet buscando informações úteis para o seu futuro;
8. Divirta-se. Seja uma pessoa alegre e bem humorada. Sorria sempre!
9. Seja "polido" e "educado". Saiba dizer "com licença", "por favor", "obrigado", "desculpe". Pessoas educadas têm mais sucesso na vida e no trabalho;
10. Resista à tentação às drogas e maneiras fáceis (e falsas) de ser feliz. Lembre-se que a felicidade e o sucesso são construídos no dia-a-dia por nossas atitudes e comportamentos. Acredite em você! Lembre-se que você é a pessoa mais importante do mundo!
Lembre-se: Você merece o melhor!
sexta-feira, 11 de abril de 2008
sexta-feira, 4 de abril de 2008
Vivemos Uma Só Vida

Vivemos uma só vida enquanto as outras possibilidades (outras vidas) ficam suspensas em forma de sonhos e desejos não realizados.
Dizem que a maneira de fazer algo acontecer é primeiro sonhar, idealizar, para depois ir concretizando. Concordo.
Mas existem tantos projetos, idéias, objetivos que não se realizam, talvez não por falta de vontade, mas por absoluta impossibilidade de se fazer tudo que se tem em mente em limitado espaço de tempo.
Temos uma só vida para viver. Se existe reencarnação, como algumas religiões afirmam, faltam provas concretas e definitivas, restando-nos a crença respeitosa.
O que é certo é que "uma" vida está disponível hoje em nossas mãos. E esta vida acontece neste momento.
Já dizia John Lennon que "a vida é o que acontece enquanto fazemos planos", portanto, convém vivermos intensamente o momento atual, pois é ele a nossa vida, e ela é uma só.
Re
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Amando a si mesma

Entre tantas coisas que aprendi nesta vida, creio que uma das mais importantes foi a de que devemos amar muito a nós mesmos.
Não se trata de uma postura egoísta em relação ao outro, pois este também lucra na medida em que nos amamos.
Sabendo gostar de si é mais fácil gostar do próximo. Muitas vezes nos sentimos solitários e carentes e não temos ninguém ao nosso lado. Por que não se fazer uma gentileza?
Posso tratar a mim mesma com respeito, cuidado e mimos. Se não tenho quem me prepare um café quente, um banho relaxante, ou que me faça companhia para assistir a um bom filme ou ouvir uma boa música, ou quem sabe dar um passeio, posso muito bem fazer todos estes agrados a mim mesma e nem por isso ser egoísta.
Para saber amar ao outro devo saber amar a mim mesma. Para ser respeitada pelo outro, devo respeitar a mim mesma. Para ser gentil com o outro devo ser gentil comigo mesma. Não exsite relação positiva onde alguém se anula só para servir o outro.
Re
quinta-feira, 20 de março de 2008
Páscoa

Páscoa é ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
Páscoa é dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É vivenciar a solidariedade.
Páscoa é ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vencer à morte.
Páscoa é renascimento, é recomeço,
É uma nova chance pra gente melhorar
As coisas que não gostamos em nós.
Para sermos mais felizes por conhecermos
A nós mesmos mais um pouquinho e vermos
Que hoje somos melhores do que fomos ontem.
Feliz Páscoa!!!
(do site Mensagens e Poemas)
quinta-feira, 13 de março de 2008
Ser Feliz

Ser feliz não é ter uma vida perfeita, sem dor e sem lágrimas; mas saber usar as lágrimas para regar a esperança e a alegria de viver. Ser feliz é saber usar as pedras nas quais tropeçamos para reforçar as bases da paciência e da tolerância. Não é apenas se encantar com os aplausos e elogios; mas saber encontrar uma alegria perene no anonimato.
Ser feliz não é voar num céu sem tempestade, caminhar numa estrada sem acidentes, trabalhar sem fadiga e cansaço, ou viver relacionamentos sem decepções; é saber tirar a alegria de tudo isto e apesar de tudo isto. Ser feliz não é só valorizar o sorriso e a festa, mas saber também refletir sobre o valor da dor e a tristeza. Não é só se rejubilar com os sucessos e as vitórias, mas saber tirar as grandes lições de cada fracasso amargo.
Ser feliz é não se decepcionar e nem desanimar com os obstáculos e dificuldades, mas usá-los para abrir as janelas da inteligência e modelar a maturidade.Ser feliz é ser forte na hora de perdoar, ter esperança no meio da batalha árdua, lutar com bravura diante do medo, saber suportar os desencontros. É acreditar que a vida é a maior empresa do mundo.
Ser feliz é jamais desistir de si mesmo e das outras pessoas. É jamais desistir de ser feliz; vivendo e crendo que a vida é um espetáculo e um banquete. Ser feliz é uma atitude de vida; uma maneira de encarar cada dia que recebemos como um lindo presente de Deus. É não se esquecer de agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida que se renova.
Ser feliz é crer que há pessoas esperando o seu sorriso e que precisam dele. É saber procurar o que há de bom em tudo e em todos, antes de ver os defeitos e os erros.Ser feliz é não fazer dos defeitos dos outros uma distância mas uma oportunidade de aproximação e de doação de si mesmo. É saber entender as pessoas que pensam diferente de nós e saber ouvi-las atentamente, sem respondê-las com raiva.
Ser feliz é saber ouvir o que cada pessoa tem a nos dizer, sem prejulgar ou desprezar o que tem para nos dizer. É saber sonhar, mas sem deixar o sonho se transformar em fuga alienante. Ser feliz é fazer dos obstáculos degraus para subir, sem deixar de ajudar aqueles que não conseguem subir os degraus da vida. É saber a cada dia descobrir o que há de bom dentro de você e usar isto para o seu bem e o dos outros.
Ser feliz é saber sorrir, mas sem se esconder maliciosamente atrás do sorriso; mostrar-se como você é, sem medo. É não ter medo dos próprios sentimentos e ter coragem de se conhecer e de se amar. É deixar viver a criança alegre, feliz, simples e pacífica que existe dentro de você. Ser feliz é ser capaz de atravessar um deserto fora de si mesmo, mas ser sempre capaz de encontrar um oásis dentro no seu interior.
Ser feliz é ter coragem de ouvir um Não e continuar a caminhada sem desanimar e desesperar. É ser capaz de recomeçar de novo quando se errou o caminho. É acreditar que a vida é mais bela do que a suas dores, desafios, incompreensões e crises.Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se fazer autor da própria história. Ser feliz é ter maturidade para saber dizer “eu errei”; “eu não sei”; “eu preciso de você”…
Ser feliz é ter os pés na terra e a cabeça nas estrelas; ser capaz de sonhar, sem medo dos sonhos, mas saber transformar os sonhos em metas.Ser feliz é ser determinado e nunca abrir mão de construir seu destino e arquitetar sua vida; não ter medo de mudanças e saber tirar proveito delas. Saber tornar o trabalho objeto de prazer e realização pessoal.
Ser feliz é estar sempre pronto a aprender e se orgulhar de absorver o novo. Ter coragem para abrir caminhos, enfrentar desafios, criar soluções, correr riscos calculados. Sem medo de errar.Ser feliz é saber construir equipes e se integrar nelas. Não tomar para si o poder, mas saber compartilhá-lo. Saber estimular e fortalecer os outros, sem receio que lhe façam sombra. É saber criar em torno de si um ambiente de fé e de entusiasmo.
Ser feliz é não se empolgar com seu próprio brilho, mas com o brilho do resultado alcançado em conjunto. É ter a percepção do todo sem perder a riqueza dos detalhes. Ser feliz é não se esquecer de agradecer o Sol, desfrutar gratuitamente dos encantos da natureza, do canto dos pássaros, do murmúrio do mar, do brilho das estrelas, do aroma das flores, do sorriso das crianças.
Ser feliz é cultivar muitas amizades; é estar pronto para ser ofendido sem ofender, sem julgar e condenar. Ser feliz é não ter inveja e saber se contentar com o que se tem; é saber aproveitar o tempo que passa; é não sofrer por antecipação o que ainda não aconteceu; é saber valorizar acima de tudo a vida.Ser feliz é falar menos do que se pensa; é cultivar uma voz baixa. É nunca deixar passar uma oportunidade sem fazer o bem a alguém.
Ser feliz é saber chorar com os que choram, sorrir com os que sorriem, rezar com os que rezam. Ser feliz é saber discordar sem se ofender e brigar; é recusar-se a falar das faltas dos outros; é não murmurar.Ser feliz é saber respeitar os sentimentos dos outros; não magoar ninguém com gracejos e críticas ácidas.
Ser feliz é não precisar ficar se justificando; pois os amigos não precisam de explicações e os inimigos não acreditam nelas.
Ser feliz é nunca se revoltar com a vida; é agir como a árvore que permanece calada mesmo observando com tristeza que o cabo do machado que a corta é feito de sua madeira.
Ser feliz é ser como a raiz da árvore que passa a vida toda escondida para poder sustenta-la. Ser feliz é não deixar que a tristeza apague o seu sorriso; é não permitir que o rancor elimine o perdão; que as decepções eliminem a confiança; que o fracasso vença o desejo da vitória; que os erros vençam os acertos; que a ingratidão te faça parar de ajudar; que a velhice elimine em você o animo da juventude; que a mentira sufoque a verdade.
Ser feliz é ter força para ser firme, mas ter coragem para ser gentil; é ter coragem para ter dúvida. Ser feliz é ter o universo como caminho; o amor como lei; a paz como abrigo; a experiência como escola; a dificuldade como estímulo; o trabalho como benção; o equilíbrio como atitude; a dor como advertência; a perfeição como meta. Ser feliz é amar a Deus e ao próximo.
(do blog do Prof. Felipe Aquino)
sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008
Um dia

Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o “bonzinho” não é bom...
Um dia percebemos que a pessoa que nunca te liga é a a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase:
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas...”
Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim... um dia descobrimos que apesar de viver quase 100 anos, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, pra dizer tudo o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.
Mário Quintana
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Ócio, o prazer de não fazer nada

Por EFE / María Jesús Ribas
Não fazer nada, "faz muito" em matéria de saúde física, mental e emocional, e além de singela e prazerosa, certa dose de inatividade pode acabar sendo terapêutica. Para alguns psicólogos o ócio é uma das necessidades básicas do ser humano, da mesma forma que beber, comer, ter relações sexuais, evitar o perigo ou se autoafirmar.
Alguns especialistas afirmam que o tempo livre é um marco para se abandonar ao puro lazer. Assinalam que o fato de "não fazer nada" é um exercício de criatividade, porque consiste em fazer o que dá vontade em uma pessoa, ao contrário do que é imposto ou proposto por outros.
Curiosamente, é muito difícil permanecer inativo, pelo menos para os seres humanos, já que eles têm certa impossibilidade fisiológica de não fazer nem pensar nada. Seu cérebro está sempre ativo, inclusive quando em máximo repouso, e sempre se está fazendo ou pensando algo, embora não esteja trabalhando ou ocupando o tempo "produtivamente".
Cada pessoa pode dedicar o ato de "não fazer nada" ao que preferir, desde ver televisão, ler um livro ou escutar música, até arrumar o quarto, dar um passeio, ir ao cinema, ou ir à barbearia: a questão é relaxar, fazer o que estiver fazendo da maneira mais tranqüila possível.
Segundo especialistas, quando o cérebro registra que haverá um tempo livre e relaxante, se produz uma sensação de prazer e tranqüilidade prévios, como se já se vivesse nessa situação, e a mente e o corpo descansam por antecipado. O sociólogo e escritor italiano Domenico de Mais fala ainda de um tipo de tempo livre que ele chama de "ócio criativo", onde trabalho e lazer se misturariam para criar um ambiente de bem-estar, onde trabalho, jogo e aprendizado andariam lado a lado.
O lazer mais terapêutico
Para que a inatividade seja saudável, é preciso entendê-la como um momento que está sendo investido na própria saúde mental, em si mesmo, ao invés de se sentir culpado por perder tempo. Além disso, é preciso procurar aprender a ficar "a sós consigo mesmo" e concentrar-se nas próprias sensações.
Se você conseguir não fazer nada durante pelo menos 30 minutos ao dia, não só começará a se sentir melhor, mais descansado e menos estressado, mas receberá uma série de benefícios, por quê?
- Você se tornará mais criativo. Em estado de relaxamento, a mente está livre e menos pressionada para descobrir novas opções e ter melhores idéias, que quando está em uma atividade permanente e acelerada.
- Você se relacionará melhor com os demais. Freqüentemente, por estarmos imersos em nossos problemas, as outras pessoas nos passam despercebidas, inclusive os de nossos entes queridos. Ao libertar-nos da pressão, nos contactamos com aquilo que deixamos de lado.
- Você terá mais energia. Após desfrutar de um descanso reconfortante, seu próprio organismo "lhe pedirá" mais atividade, que poderá ser enfrentada com mais vigor.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Sobre "esperança"

Teexto publicado no blog da Cris, de autoria de Eugênio Mussak:
"...Ter esperança é acreditar no amanhã.É supor que a vida vai melhorar, que o dinheiro vai dar, que a febre vai diminuir, que a lavoura vai crescer, que o sorriso vai perdurar.E tudo isso porque nós vamos fazer nossa parte.Ter esperança é assumir nosso lado divino e nos responsabilizarmos pela continuação da obra de criação, pondo o cérebro para pensar,o braço para trabalhar e o coração para amar o que se quer, o que se faz e o que se sonha.
A pessoa que perde a esperança perde-se a sí mesma, porque esperança pertence 'a sua essência.O viver tem a esperança do ser. O sonho tem a esperança da realização. O trabalho tem a esperança do resultado e do pagamento.O olhar furtivo tem a esperança do sorriso malicioso.A piada tem a espenaça do riso.A música tem a esperança da emoção. O beijo roubado tem a esperança de mais um beijo apaixonado.
A verdadeira esperança é aquela que acalanta sem enganar, que motiva sem iludir, que apóia com bases sólidas, construídas pela responsabilidade. Essa é a esperança que não morre. E, se morrer, será a última, pois depois dela não há mais nada."
*Eugenio Mussak é educador. É presidente da consultoria Sapiens Sapiens Desenvolvimento Integral, situada em São Paulo, professor do MBA da FIA-USP
sábado, 16 de fevereiro de 2008
Apenas diferentes uns dos outros

Próximo ao canteiro das margaridas, um pequeno botão de rosa despontara prematuramente.
Solitária, a pequenina flor apaixonara-se pela singela
beleza das flores brancas e amarelas, suas vizinhas.
Espantadas com tamanha simplicidade, as margaridas viam naquele pequeno botão um exemplo singular de espantosa humildade, pois jamais souberam de uma rosa que não tomasse para si os ares de rainha.
O vento, experiente e desconfiado, resolveu empurrar uma nuvem de chuva para perto dos canteiros, enchendo rapidamente uma poça d’água bem diante do pequeno botão que, no mesmo instante, viu-se refletido num espelho...
Como num passe de mágica, empertigou-se. Como que movida por um certo constrangimento, a pequenina rosa afastou-se das belas e singelas margaridas, numa declarada atitude de superioridade nunca demonstrada antes.
Vendo aquilo, o vento suspirou resignado.
Na realidade, a verdadeira simplicidade não é a ignorância do que somos, mas a consciência de que somos, todos, apenas diferentes uns dos outros.
(do site Pensa Positivo)
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Desejo a Você

"Desejo a você,
fruto do mato,
cheiro de jardim,
namoro no portão,
domingo sem chuva,
segunda sem mau humor,
sábado com seu amor,
filme do Carlitos,
chope com amigos,
crônica de Rubem Braga,
viver sem inimigos,
filme antigo na TV,
ter uma pessoa especial,
e que ela goste de você,
música de Tom com letra de Chico,
frango caipira em pensão do interior,
ouvir uma palavra amável,
ter uma surpresa agradável,
ver a banda passar,
noite de lua cheia,
rever uma velha amizade,
ter fé em Deus,
não ter que ouvir a palavra "não",
nem nunca, nem jamais adeus.
Rir como criança,
ouvir canto de passarinho,
sarar de resfriado,
escrever um poema de amor
que nunca será rasgado,
formar um par ideal,
tomar banho de cachoeira,
pegar um bronzeado legal,
aprender uma nova canção,
esperar alguém na estação,
queijo com goiabada,
pôr-do-sol na roça,
uma festa,
um violão,
uma seresta,
recordar um amor antigo,
ter um ombro sempre amigo,
bater palmas de alegria,
uma tarde amena,
calçar um velho chinelo,
sentar numa velha poltrona,
ouvir a chuva no telhado,
vinho branco,
bolero de Ravel
e muito carinho meu!"
(Carlos Drummond de Andrade)
sábado, 2 de fevereiro de 2008

Dizem os orientais que, quando abraçarmos uma pessoa querida a quem amamos, devemos fazer da seguinte forma:
inspirando e expirando três vezes, e aí sua felicidade se multiplicará pelo menos dez vezes.
O efeito terapêutico do abraço é inegável. Diante disso não podemos esperar para abraçarmos a quem queremos bem.
Se você estiver sentindo um vazio interior, tente abraçar o seu amigo, deslizando delicadamente a mão sobre as costas dele, para que o possa sentir junto a você.
Nos momentos de dor ou de alegria é que vemos o bem que um grande e demorado abraço nos causa.
Pelo abraço, transmitimos emoções, recebemos carinho, trocamos afeto, compartilhamos alegria, amenizamos dores, demonstramos amizade, doamos amor, expressamos nossa humanidade.
É tempo de enlaçarmos nossos braços num terno, profundo e afetuoso abraço.
Luiz Maia - Site Pensa Positivo
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
Tomando Decisões

Segundo um estudo da Universidade de Amsterdã, na Holanda, o fato de pensar demais em um problema leva a tomar decisões erradas no final. Por mais razões que sejam usadas para justificar uma decisão, se o corpo diz "não", é que o passo que será dado não se conecta com a parte mais íntima da pessoa.
Ao longo da vida enfrentamos grandes mudanças, como as relacionadas com o casamento, os filhos, a família, o mundo do amor e dos afetos.
Também devemos decidir em assuntos referentes à nossa orientação profissional, que pode levar muitos anos em uma atividade, tanto em direção à expansão quanto ao recuo na vida.
Um grande projeto profissional, que pode exigir uma mudança de casa e de amigos, também é uma situação crítica da existência, em que é importante ter claro se é melhor responder "sim" ou "não", avançar em um sentido ou outro, inclusive retroceder ou dar um passo para o lado.
"São situações em que é aconselhável fazer uma série de perguntas esclarecedoras para decidir algo com as maiores garantias de sucesso", diz o psicoterapeuta José María Doria, que dá workshops de desenvolvimento pessoal na América e na Europa.
Uma dúvida central é "Meu corpo pede esta decisão?". Isso consiste em checar se o que será feito tem sensatez, entendida como uma sabedoria instintiva. É se queestionar se o que vai ser feito faz sentido, não só o senso-comum, mas também o do próprio corpo e os sentidos, "que sabem muito mais coisas do que imaginamos", segundo Doria.
Para ele, é preciso "confiar no que o corpo pede, o que não provém da parte racional do cérebro, mas de uma parte mais intuitiva, à qual não se pode enganar e é preciso prestar atenção".
Por mais racionalizações que sejam usadas para justificar uma decisão, se o corpo diz "NÃO", é que o passo que será dado não se conecta com a parte mais íntima da pessoa. Toda decisão deve estar em harmonia com "o que o corpo pede".
É algo que inclusive pode ser notado fisiologicamente: se uma decisão é correta, ao pensá-la o coração bate melhor, se sente mais força vital e a zona do abdômen se distende ao invés de se contrair.
Por outro lado, segundo um estudo da Universidade de Amsterdã, na Holanda, o fato de pensar demais em um problema leva a tomar decisões erradas no final.
Isso se deve ao fato de que "nosso inconsciente gerencia melhor as decisões mais complexas", segundo o psicólogo Ap Dijksterhuis.
Pelo sim, pelo não...
O especialista pediu a um grupo de 80 voluntários que tomassem uma série decisões simples e complexas. Uma delas consistia em escolher em quatro minutos um carro entre quatro modelos, baseando-se em quatro características, como o consumo de combustível e o espaço disponível para os passageiros.
A maioria dos participantes escolheu o carro que apresentava mais vantagens. Mas quando a complexidade do experimento foi aumentada, pedindo aos voluntários que escolhessem um carro levando em conta 12 atributos, as pessoas começaram a se bloquear.
Curiosamente, quando os pesquisadores distraíram os voluntários, fazendo com que resolvessem charadas - após mostrar os carros e antes de pedir que eles tomassem a decisão - mais da metade conseguiu identificar o modelo mais conveniente, guiando-se pelo inconsciente mais que pela razão.
Segundo Dijksterhuis, "o inconveniente de pensar nas coisas de forma consciente é que só se pode concentrar em poucos elementos ao mesmo tempo. Em uma decisão complexa, isso pode levar a conceder uma importância excessiva a determinados fatores".
Pensar em algo muitas vezes, no que se conhece como "dar voltas em torno das coisas" ou "ruminar as idéias", pode levar distintas avaliações a gerar novas incongruências, aumentando a confusão cada vez mais.
Por outro lado, "o pensamento inconsciente não parece ter limites: foi demonstrado que com este mecanismo da mente podem ser somadas grandes quantidades de informação para fazer um juízo de valor global", segundo o psicólogo holandês.
María Jesús Ribas - Agência EFE
domingo, 13 de janeiro de 2008
Revelando riquezas
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Feliz Natal a Todos!

Neste Natal vamos...
Multiplicar Amor
Que nossas mãos possam ser portadoras de paz..
De afagos..
De carinho...
Que escorra delas os mais límpidos sentimentos..
de bálsamos..
de alívio..
de força..
de luz...
Que possam ser espraiados na terra árida..
fazendo germinar o amor entre as pessoas..
Multiplicando cada melhor essência de nós..
Fazendo-nos fortes ao meio à tempestade..
Deixando-nos ver o sol que nasce..
Que rompe a noite..
Que se faz dia..
Que se faz belo..
Que se faz vida!
Que se chama amor...
(Jane Lagares)
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Baleia ou Sereia?

A academia Runner colocou um outdoor em São Paulo que dizia o
seguinte: "Neste verão, qual você quer ser?
Sereia ou Baleia?"
Uma mulher enviou a eles a sua resposta e distribuiu o seguinte
e-mail por aí...
Ontem vi um outdoor da Runner, com a foto de uma moça escultural de
biquíni e a frase: " Neste verão, qual você quer ser? Sereia ou
Baleia? "
Respondo:
Baleias sempre estão cercadas de amigos.
Baleias têm vida sexual ativa, engravidam e têm filhotinhos fofos.
Baleias amamentam.
Baleias andam por aí cortando os mares e conhecendo lugares legais
como as Banquisas de Gelo da Antártida e os Recifes de Coral da
Polinésia.
Baleias têm amigos golfinhos.
Baleias comem camarão à beça.
Baleias esguicham água e brincam muito.
Baleias cantam muito bem e têm até CDs gravados.
Baleias são enormes e quase não têm predadores naturais.
Baleias são bem resolvidas, lindas e amadas.
Sereias não existem.
Se existissem viveriam em crise existencial: sou um peixe ou um ser
humano?
Não têm filhos, pois matam os homens que se encantam com sua
beleza. São lindas, mas tristes e sempre solitárias...
Runner querida, prefiro ser baleia!"
(texto da internet)
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
Tônicos Naturais

Por Maria Jesus/Jesus Ribas/EFE
Chega de ficar cansado. Você sente sua energia indo embora ao longo dia e quando chega em casa se pergunta até quando conseguirá suportar seu atual ritmo de vida? Para ficar de pé todas as manhãs você tem que reunir forças no fundo do seu corpo e de sua alma? Falta de disposição pode ser sintoma de estresse - que esgota toda a energia do organismo -, de uma dieta pobre nos nutrientes necessários para o bom funcionamento do seu organismo ou até mesmo do tédio causado por uma rotina diária que o empurra para o sedentarismo e o desânimo.
Além disso, o esgotamento permanente não é resultado apenas de uma atividade profissional, social e familiar intensa. Ele pode ser decorrente de uma série de hábitos, atitudes e pensamentos que, pouco a pouco, vão consumindo suas reservas de energia.
Santiago Luis de la Rosa Iglesias, assessor em medicina natural da Academia Ibero-Americana de Medicina Biológica, dá dicas simples de como "recarregar as baterias" e de fazê-las durar o maior tempo possível:Desfrute de um sono reparador.
Dormir menos que as oito horas recomendáveis é um hábito que causa problemas de concentração, lapsos de memória, irritabilidade, fadiga e queda na imunidade. Além disso, o organismo funciona regido pelos ciclos do sono e da vigília, durante os quais produz diferentes tipos de hormônio. Se a pessoa não descansa o suficiente à noite, o corpo não recupera a energia gasta durante o dia e acaba tendo seu funcionamento prejudicado.
Anime sua vida sexual
Fazer sexo com regularidade pode ajudá-lo a ter um rápido e prazeroso pico de energia. O orgasmo aumenta os níveis do hormônio oxitocina, que aumenta a vitalidade. O sexo também ajuda a pessoa a ter um sono de qualidade. Mas, caso você não esteja disposto a praticar, experimente um abraço. Os níveis de oxitocina aumentam ate com simples carícias.
A primeira refeição é fundamental
Se não você não toma café da manhã ou não come direito nessa hora, provavelmente não terá um bom começo de dia devido à ingestão insuficiente dos nutrientes necessários para sua atividade física e mental. Além disso, estará faminto na hora das outras refeições ou ficará beliscando até o almoço. Para ter energia e boa disposição, no desjejum, combine frutas frescas, alimentos lácteos e cereais.
Mantenha o sedentarismo longe
Quando você faz exercício, seu corpo lida melhor com o que lhe causa estresse e desgasta sua energia. Faça exercícios pelo menos três vezes por semana, durante 30 minutos. O que quer que seja caminhada, cooper, bicicleta, esteira ou outro exercício aeróbico , comece, mas numa intensidade que não canse. Para os mais dispostos, a ginástica estimula: comece treinando 5 minutos e logo vai estar querendo treinar por mais tempo.
Fuja dos "ladrões de vitalidade"
Existem colegas de trabalho, parentes ou amigos que consomem sua energia psicológica e emocional com queixas, vitimismo ou visão negativa ou pessimista da realidade. Se você não tiver como não re relacionar com essas pessoas, faça um trabalho mental e conscientize-se de que esse comportamento é característico dessas pessoas, não seu.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Sabedoria do Dalai Lama

"Seria muito mais produtivo se as pessoas procurassem compreender seus pretensos inimigos. Aprender a perdoar é muito mais proveitoso do que simplesmente tomar de uma pedra e arremessá-la contra o objeto de sua ira. Quanto maior a provocação, maior a vantagem do perdão. É quando padecemos os piores infortúnios que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si e aos outros."
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Para seguir em frente (*)

Um estudo feito pela Hopkins University, nos Estados Unidos, mostrou que apenas 10% das pessoas conseguem alterar seu estilo de vida. Isso, inclusive, entre gente que ficou doente por problemas causados por maus hábitos, como cigarro, bebida e estresse demais.
A pesquisa feita pela universidade americana aponta uma realidade que todos nós, em algum momento, já sentimos: mudar não é fácil, seja um velho hábito (deixar de ser sedentário), seja uma situação de vida (o jeito de trabalhar). Estamos sempre nos prometendo fazer diferente – ser mais paciente, tolerante, emagrecer, parar de fumar –, mas dificilmente a transformação é levada adiante. Por que somos tão resistentes às transformações?
Isso acontece porque alterar um padrão preestabelecido traz, quase sempre, uma dose de sofrimento: o prazer de ficar no conhecido, e portanto controlável, se vai, e vem a sensação de desconforto. “Resistimos a sair de nossa zona de conforto mesmo que a situação esteja péssima. Nos acostumamos até com algo que não está fazendo bem. Mas permanecemos ali porque já sabemos como lidar com aquilo”, explica a psicóloga Rebeca Fischer, da Sociedade Brasileira de Neurolingüística.
E tem mais: se desvencilhar de uma antiga situação para encarar outra inclui também se atirar ao desconhecido, segundo a psicoterapeuta e pedagoga Rosemary Roggero. E perder as rédeas da situação, convenhamos, é outra coisa que costuma assustar. É como a mãe que, depois de duas décadas cuidando do filho, o vê seguir a rota sozinho. Fisicamente, isso pode causar irritação, dor de estômago, tristeza e sensação de incômodo. Há quem defina como a síndrome do ninho vazio, mas, independentemente do nome, o que está em ques tão é uma nova organização fa miliar – nem pior nem melhor, apenas diferente. Diante de situações assim, temos caminhos a seguir: se nutrir de coragem e seguir em frente ou se deixar paralisar pelo medo e não experimentar a novidade. “Para andar, é preciso colocar um pé para a frente e desequilibrar o corpo para depois se apoiar no outro. Se você não tivesse pernas para isso, seria como um joão-bobo – mesmo que alguém o empurrasse, voltaria para a mesma posição. As pessoas precisam aprender a se desequilibrar para poder ir para a frente”, conclui o físico e educador José Luis Menezes, da Universidade de São Paulo.
Enfim, a falta de controle e uma pequena dose de desequilíbrio fazem parte dessa nossa caminhada para reestruturar pequenas ou grandes coisas dentro de nós ou a nosso redor.
(*) Artigo da Revista "Bons Fluidos", outubro/2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Resolva seus problemas
Por Dr. Phil McGraw(1)

Ser saudável significa cuidar do corpo e da mente. Aqui estão algumas das melhores dicas para alcançar esse objetivo.
Acabe com um mau hábito. A gente não acaba com um mau hábito. O que fazemos é substituir o comportamento indesejado por algo que nos distraia e que não tenha efeitos colaterais nocivos. Por isso, se seu problema é comer demais ao chegar em casa depois do trabalho, descubra uma atividade que seja incompatível com isso. Não dá para dar uma caminhada e se entupir de comida ao mesmo tempo, por exemplo.
Casamento é como um jardim. Relacionamentos são negociações, e a negociação não acaba nunca. É um eterno toma-lá-dá-cá, e sempre dá trabalho. Se você plantasse um jardim e só voltasse a vê-lo seis meses depois, não ia conseguir sequer encontrá-lo. É preciso cuidar dele: adubar, molhar, acabar com as ervas daninhas...
Livre-se do estresse. Minha cadela Maggie é o melhor remédio antiestresse que conheço. Alguns minutos fazendo carinho ou brincando com ela e toda a tensão desaparece. Exercício também é bom. Eu jogo tênis quase todo dia. É um ótimo exercício e, sempre que pratico, lido melhor com meus problemas, durmo e penso melhor.
Redirecione sua raiva. Ter um ataque de raiva não é uma idéia muito boa. Você acaba dizendo coisas sempensar e não vai ter como voltar atrás. A raiva em geral é sinal de mágoa, medo oufrustração, e é melhor lidar com os sentimentos que levaram à irritação do que explodir.
Comida não é remédio. Comer quando se está com um problema nunca funciona. Fazendo isto você está se recusando a encarar o que lhe incomoda.(2)
(1) O Dr. Phill McGraw é autor, entre outros, do livro "A Dieta do Dr. Phil".
(2) Publicado na Revista Seleções de setembro/2007.

Ser saudável significa cuidar do corpo e da mente. Aqui estão algumas das melhores dicas para alcançar esse objetivo.
Acabe com um mau hábito. A gente não acaba com um mau hábito. O que fazemos é substituir o comportamento indesejado por algo que nos distraia e que não tenha efeitos colaterais nocivos. Por isso, se seu problema é comer demais ao chegar em casa depois do trabalho, descubra uma atividade que seja incompatível com isso. Não dá para dar uma caminhada e se entupir de comida ao mesmo tempo, por exemplo.
Casamento é como um jardim. Relacionamentos são negociações, e a negociação não acaba nunca. É um eterno toma-lá-dá-cá, e sempre dá trabalho. Se você plantasse um jardim e só voltasse a vê-lo seis meses depois, não ia conseguir sequer encontrá-lo. É preciso cuidar dele: adubar, molhar, acabar com as ervas daninhas...
Livre-se do estresse. Minha cadela Maggie é o melhor remédio antiestresse que conheço. Alguns minutos fazendo carinho ou brincando com ela e toda a tensão desaparece. Exercício também é bom. Eu jogo tênis quase todo dia. É um ótimo exercício e, sempre que pratico, lido melhor com meus problemas, durmo e penso melhor.
Redirecione sua raiva. Ter um ataque de raiva não é uma idéia muito boa. Você acaba dizendo coisas sempensar e não vai ter como voltar atrás. A raiva em geral é sinal de mágoa, medo oufrustração, e é melhor lidar com os sentimentos que levaram à irritação do que explodir.
Comida não é remédio. Comer quando se está com um problema nunca funciona. Fazendo isto você está se recusando a encarar o que lhe incomoda.(2)
(1) O Dr. Phill McGraw é autor, entre outros, do livro "A Dieta do Dr. Phil".
(2) Publicado na Revista Seleções de setembro/2007.
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Sábias Palavras

Trechos do livro "Tao Te King", de Lao Tsu:
"Aquele que conhece os outros é sábio.
Aquele que conhece a si mesmo é iluminado.
Aquele que vence os outros é forte.
Aquele que vence a si mesmo é poderoso.
Aquele que conhece a alegria é rico.
Aquele que conserva o seu caminho tem vontade."
"Seja humilde, e permanecerás íntegro.
Curva-te, e permanecerás ereto.
Esvazia-te, e permanecerás repleto.
Gasta-te, e permanecerás novo."
"O sábio não se exibe, e por isso brilha.
Ele não se faz notar, e por isso é notado.
Ele não se eleogia, e por isso tem mérito.
E porque não está competindo, ninguém no mundo pode competir com ele."
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
O que é divertido nos seres humanos

Um discípulo perguntou a Hejasi:
- Quero saber o que é mais divertido nos seres humanos.
Hejasi comentou:
- Pensam sempre ao contrário: têm pressa de crescer e depois suspiram pela infância perdida. Perdem a saúde para ter dinheiro, e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde.
- Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam do presente, e assim nem vivem o presente nem o futuro.
- Vivem como se não fossem morrer nunca, e morrem como se não tivessem jamais vivido.
(Publicado na coluna do Paulo Coelho no Jornal ABC Domingo de 09/09/2007.)
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
Aceitando as Diferenças
texto de Flávio Gikovate, publicado no Jornal O Sul de 09/11/2003.
Tenho tentado mostrar como nosso relacionamento com as outras pessoas é, na realidade, uma espécie de monólogo no qual esperamos encontrar no outro um espelho de nós mesmos. Isso só ocorre porque somos inseguros e toleramos mal as diferenças de opinião - que nos deixam em dúvida sobre nossas próprias posições - e nos lembram a condição de solidão, da qual tentamos fugir o tempo todo.
Se não somos iguais, cada vez que conhecemos uma pessoa temos de nos dedicar a tentar saber quem ela é. Sim, porque já sabemos que não é obrigatório que ela pense, sinta, julgue e aja como nós. É evidente que deve haver alguns pontos em comum, porém, o importante é detectar com precisão as diferenças, condição indispensável para podermos fazer previsões em relação aos possíveis comportamentos dessa pessoa. Assim, iniciamos o processo de entrar em sua alma, descobrir como ela funciona e, por alguns minutos, vivenciar as coisas sob aquele ponto de vista. A isso chamamos de empatia.
Este processo é completamente diferente de se colocar no lugar do outro levando nossa experiência e nossos pontos de vista. Trata-se de entrar no sistema de pensamento da outra pessoa e pensar segundo as regras que a norteiam. É evidente que se trata de algo mais difícil, já que o modo de ser e de pensar de cada um de nós é fortemente influenciado por aquilo que passamos ao longo dos anos. É difícil conseguirmos nos intrometer na subjetividade de outra pessoa sem cometer alguns equívocos.
Aquele que quiser comprometer seu semelehante - mas não igual - terá de se conscientizar de que fazer um juízo moral a respeito de sua forma de pensar tem muito pouca serventia. Entrar na alma do outro é fazer uma viagem totalmente diferente, onde o que interessa é conseguir sentir como o outro sente, pensar como o outro pensa, julgar como o outro julga. Com isso poderemos nos sentir próximos dessa pessoa por um certo tempo, compreendê-la e até mesmo nos sentir solidários a ela. Isso não significa, entretanto, que devemos aceitar todo tipo de comportamento ou nos livrarmos das nossas preocupações éticas.
É evidente que teremos maiores afinidades com aqueles que têm um modo de avaliar as coisas mais ou menos parecido com o nosso. Devemos, porém, tentar compreender aqueles que são bastante diferentes de nós. Isso provocará um enorme enriquecimento da nossa vida interior, pois por meio desse tipo de experiência poderemos vivenciar outros modos de existir e de pensar sobre nossa condição. Compreender e se comunicar com todos os tipos de pessoa será sempre uma empreitada engrandecedora. Por essa via poderemos acumular um conhecimento de vida muito mais rico do que com uma atitude crítica que, na verdade, exclui e despreza tudo e todos que não forem como nós.
Tenho tentado mostrar como nosso relacionamento com as outras pessoas é, na realidade, uma espécie de monólogo no qual esperamos encontrar no outro um espelho de nós mesmos. Isso só ocorre porque somos inseguros e toleramos mal as diferenças de opinião - que nos deixam em dúvida sobre nossas próprias posições - e nos lembram a condição de solidão, da qual tentamos fugir o tempo todo.
Se não somos iguais, cada vez que conhecemos uma pessoa temos de nos dedicar a tentar saber quem ela é. Sim, porque já sabemos que não é obrigatório que ela pense, sinta, julgue e aja como nós. É evidente que deve haver alguns pontos em comum, porém, o importante é detectar com precisão as diferenças, condição indispensável para podermos fazer previsões em relação aos possíveis comportamentos dessa pessoa. Assim, iniciamos o processo de entrar em sua alma, descobrir como ela funciona e, por alguns minutos, vivenciar as coisas sob aquele ponto de vista. A isso chamamos de empatia.
Este processo é completamente diferente de se colocar no lugar do outro levando nossa experiência e nossos pontos de vista. Trata-se de entrar no sistema de pensamento da outra pessoa e pensar segundo as regras que a norteiam. É evidente que se trata de algo mais difícil, já que o modo de ser e de pensar de cada um de nós é fortemente influenciado por aquilo que passamos ao longo dos anos. É difícil conseguirmos nos intrometer na subjetividade de outra pessoa sem cometer alguns equívocos.
Aquele que quiser comprometer seu semelehante - mas não igual - terá de se conscientizar de que fazer um juízo moral a respeito de sua forma de pensar tem muito pouca serventia. Entrar na alma do outro é fazer uma viagem totalmente diferente, onde o que interessa é conseguir sentir como o outro sente, pensar como o outro pensa, julgar como o outro julga. Com isso poderemos nos sentir próximos dessa pessoa por um certo tempo, compreendê-la e até mesmo nos sentir solidários a ela. Isso não significa, entretanto, que devemos aceitar todo tipo de comportamento ou nos livrarmos das nossas preocupações éticas.
É evidente que teremos maiores afinidades com aqueles que têm um modo de avaliar as coisas mais ou menos parecido com o nosso. Devemos, porém, tentar compreender aqueles que são bastante diferentes de nós. Isso provocará um enorme enriquecimento da nossa vida interior, pois por meio desse tipo de experiência poderemos vivenciar outros modos de existir e de pensar sobre nossa condição. Compreender e se comunicar com todos os tipos de pessoa será sempre uma empreitada engrandecedora. Por essa via poderemos acumular um conhecimento de vida muito mais rico do que com uma atitude crítica que, na verdade, exclui e despreza tudo e todos que não forem como nós.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Pense Bem
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Carta de Fernanda Young para uma "amiga"
Companheira, sei que você vai chorar quando ler esta carta, mas quero deixar de ver você por uns tempos. Vai ser difícil para mim, pois me acostumei à sua presença, porém não vejo mais motivos para continuarmos juntas. Não nego sua importância: em diversos momentos difíceis da minha vida você permaneceu comigo, mesmo quando todos se afastaram. Só que, com você, sinto que não ando para a frente. Esse seu pessimismo me atrapalha.
Tenho tentado evitar você de todas as maneiras, e isso não é legal. Ainda mais porque sei que se magoa por qualquer coisinha. Mas basta você chegar e lá se vai a minha alegria. Não agüento mais os seus assuntos mórbidos, a sua cara desanimada. Até sexo, com você, ficou sem graça. Nada mais broxante que gente que chora durante a transa.
Perdi anos de minha vida ao seu lado, tristeza, acreditando em tudo que você dizia. Que o amor não existe e que o mundo não tem jeito. Você é péssima conselheira para suas parceiras - que o digam a Marilyn e a Sílvia*. Agora, chegou a hora de dar chance à alegria, que há muito tem mostrado interesse em passar uns tempos comigo. Ela me elogia, sabe? Você? O único elogio que eu lembro de ter ouvido de você foi que eu fico bem de olheiras.
Veja bem: não estou dizendo que quero acabar com você para sempre. Sei que estou presa a você, de uma forma ou de outra, pelo resto da vida. E podemos muito bem ter nossos momentinhos juntas, aos domingos ou em longas tardes de poesia. Só não posso é continuar à mercê dos seus péssimos humores, dia após dia, sabendo que você nunca irá mudar. Chega de fornecer moradia à sua pesada existência.
Desde pequena, abro mão de muita coisa pela sua companhia. Festas a que não fui porque você não me deixou ir, paisagens lindas nas quais não reparei porque você exigiu de mim total atenção, amigas que perdi porque insisti em levar você comigo a todos os lugares.
Ora, tristeza, tente ao menos ser mais leve. Sorria de vez em quando, pare um pouco de se lamentar. Ou vai continuar sendo assim: ninguém querendo ficar com você.
Não vou cobrar o que deixei de ganhar por sua má influência, pois sei que tristezas não pagam dívidas. Mas quero de volta meus discos de dance music, que você tirou da prateleira. E minhas roupas estampadas, que sumiram do armário depois que você se instalou aqui.
Por favor, não tente entrar em contato comigo com as velhas razões de sempre. Não é a fria lógica dos seus argumentos que irá guiar meu coração daqui por diante. Quero ver a vida por outros olhos, que não os seus. Quero beber por outros motivos, que não afogar você dentro de mim. Cansei da sua falta de senso de humor, do seu excesso de zelo. Vá resolver as suas carências em outro endereço.
Como me disse o Lulu, hoje de manhã, no carro, a caminho do trabalho: "Não te quero mal, apensa não te quero mais".
Bye-bye,
Fernanda
(Fernanda Young é escritora, roteirista e apresentadora de TV)
* A autora refere-se à morte da atriz Marilyn Monroe e da poetisa Sylvia Plath
Tenho tentado evitar você de todas as maneiras, e isso não é legal. Ainda mais porque sei que se magoa por qualquer coisinha. Mas basta você chegar e lá se vai a minha alegria. Não agüento mais os seus assuntos mórbidos, a sua cara desanimada. Até sexo, com você, ficou sem graça. Nada mais broxante que gente que chora durante a transa.
Perdi anos de minha vida ao seu lado, tristeza, acreditando em tudo que você dizia. Que o amor não existe e que o mundo não tem jeito. Você é péssima conselheira para suas parceiras - que o digam a Marilyn e a Sílvia*. Agora, chegou a hora de dar chance à alegria, que há muito tem mostrado interesse em passar uns tempos comigo. Ela me elogia, sabe? Você? O único elogio que eu lembro de ter ouvido de você foi que eu fico bem de olheiras.
Veja bem: não estou dizendo que quero acabar com você para sempre. Sei que estou presa a você, de uma forma ou de outra, pelo resto da vida. E podemos muito bem ter nossos momentinhos juntas, aos domingos ou em longas tardes de poesia. Só não posso é continuar à mercê dos seus péssimos humores, dia após dia, sabendo que você nunca irá mudar. Chega de fornecer moradia à sua pesada existência.
Desde pequena, abro mão de muita coisa pela sua companhia. Festas a que não fui porque você não me deixou ir, paisagens lindas nas quais não reparei porque você exigiu de mim total atenção, amigas que perdi porque insisti em levar você comigo a todos os lugares.
Ora, tristeza, tente ao menos ser mais leve. Sorria de vez em quando, pare um pouco de se lamentar. Ou vai continuar sendo assim: ninguém querendo ficar com você.
Não vou cobrar o que deixei de ganhar por sua má influência, pois sei que tristezas não pagam dívidas. Mas quero de volta meus discos de dance music, que você tirou da prateleira. E minhas roupas estampadas, que sumiram do armário depois que você se instalou aqui.
Por favor, não tente entrar em contato comigo com as velhas razões de sempre. Não é a fria lógica dos seus argumentos que irá guiar meu coração daqui por diante. Quero ver a vida por outros olhos, que não os seus. Quero beber por outros motivos, que não afogar você dentro de mim. Cansei da sua falta de senso de humor, do seu excesso de zelo. Vá resolver as suas carências em outro endereço.
Como me disse o Lulu, hoje de manhã, no carro, a caminho do trabalho: "Não te quero mal, apensa não te quero mais".
Bye-bye,
Fernanda
(Fernanda Young é escritora, roteirista e apresentadora de TV)
* A autora refere-se à morte da atriz Marilyn Monroe e da poetisa Sylvia Plath

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