sexta-feira, 29 de junho de 2007

O Sentido da Vida

(autor desconhecido)

Não é nenhuma novidade que dinheiro, status, beleza e outras coisinhas mundanas são sonhos de consumo, mas não dão sentido à vida de ninguém.

A única coisa que justifica a nossa existência são as relações que a gente constrói. Só os afetos é que compensam a gente percorrer uma vida inteira sem saber de onde viemos nem para onde vamos.

Diante da pergunta enigmática - por que estamos aqui? - só nos consola uma resposta: - para dar e receber abraços, apoio, cumplicidade, para nos reconhecermos um no outro, para repartir nossas angústias, sonhos, delírios. Para amar, resumindo.

Piegas? Depende de como essa história é contada. Se for através de um filme inteligente, sarcástico, tragicômico, como Invasões Bárbaras, o piegas passa à condição de arte.

O filme é uma espécie de continuação de O Declínio do Império Americano, onde um grupo de amigos se encontrava numa casa à beira de um lago e discutiam sobre vida, morte, sexo, política, filosofia. Em Invasões Bárbaras, estes mesmos amigos, quase vinte anos depois, se reencontram por causa da doença de um deles, que está com os dias contados. Descobrem que muitos de seus ideais não vingaram, que muita coisa não saiu como o planejado, só o que sobrou mesmo foi a amizade entre eles.

E a gente se pergunta: há algo mais nesta vida pra sobrar?
Quando chegar a nossa hora, o que realmente terá valido a pena?
Os rostos, risadas, decotes, pernas, beijos, confidências e olhares que nos fizeram felizes por variados e eternos instantes.

Pais e filhos, maridos e mulheres, amigos: são eles que sustentam a nossa aparente normalidade, são eles que estimulam a nossa funcionalidade social. Se não for por eles, se não houver um passado e um presente para com eles compartilhar, com que identidade continuaremos em frente? Que história teremos para carregar? Quem testemunhará que aqui estivemos?

Só quem nos conhece a fundo pode compreender o que nos revira por dentro, qual foi o trajeto percorrido para chegarmos neste exato ponto em que estamos, neste estágio de assombro ou alegria, ou sucesso ou desespero ou seja lá em que pé estão as coisas. Se não nos decifram, se não permitimos que apliquem um raio X na gente, então não existimos, o sentido da vida é nenhum.

Todas as pessoas querem deixar alguns vestígios para a posteridade. Deixar alguma marca. É a velha história do livro, do filho e da árvore, o trio que supostamente nos imortaliza. Filhos somem no mundo, árvores são cortadas, livros mofam em sebos. A única coisa que nos imortaliza, mesmo, é a memória daqueles que nos amaram.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

Peguei esta mensagem do site "Canção Nova". Vale refletir a respeito.

"Estou tentando aprender a não confundir as pessoas com o mal que elas são capazes de praticar e, confesso que tem sido uma experiência muito dura.

A verdade – e é maravilhoso saber isso– é que as pessoas não são aquilo que fazem, mesmo que seja um grande bem ou mal.

Maior verdade ainda é que todas as pessoas são, fundamentalmente, boas.

Por isso, se continuar as confundindo com o mal ou bem que fazem, jamais serei capaz de compreender quem, de fato, são.

A partir daí, faço minha escolha! Escolho o que as pessoas são, e não o que elas fazem! Ufa!" (por Ricardo Sá)

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Tempo que Foge

(autor desconhecido)

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço. Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Não tolero gabolices.Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio.

Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos e regimentos internos. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturas.

Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação", onde "tiramos fatos à limpo".Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral. Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos".

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos. Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe aceitar tropeços, não se encanta com triunfos, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade, exercita a espontânea sinceridade e deseja andar humildemente com Deus.
Caminhar perto delas nunca será perda de tempo.

(texto copiado do blog do Arthur da Távola)

quarta-feira, 6 de junho de 2007

As pessoas têm a tendência de pensar que são o que fazem. Várias vezes nos deparamos com gente que por ter um cargo de destaque se julga superior aos demais. Esquecem, estas pessoas, que elas "estão" em determinado cargo ou função e que elas não "são" tal cargo ou função.

As pessoas são o que elas vivem e sentem, seus valores, sentimentos, emoções, ações e omissões. E isto elas serão sempre, seja lá que cargo ou função exerçam. O problema surge quando assumem uma personalidade falsa, quando colocam uma máscara e incorporam uma personagem a fim de esconderem seus verdadeiros sentimentos, opiniões e gostos, procurando com isso alcançar simpatia e colher frutos de interesses mesquinhos que, logo ali adiante, se mostrarão vazios de significado, pois nasceram de uma mentira.

Quando somos nós mesmos, com nossas virtudes e defeitos, as conquistas que obtemos são parte daquilo que acreditamos, sem nos causarem constrangimentos, orgulho exacerbado ou humildade fingida, mas tão simplesmente o merecimento por fazer o que julgávamos certo. Para assim viver, não são necessárias máscaras nem falsidades, mas tão somente bom senso e autenticidade.

Aquilo que fazemos seguindo nossa luz interior jamais nos causará arrependimento nem trará falsas ilusões.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

A perda nos faz valorizar o objeto perdido. As pessoas e coisas estão ali, à nossa disposição, cruzamos por elas muitas vezes sem dirigir um olhar, mas sabemos que elas ali estão e, em nossa ignorância, concluimos que dali não sairão nem se transformarão.

Acontece que nada que existe é permanente. Não existe um "eu", um "você", existe algo que flui e este algo somos todos nós, em permanente viagem para o mesmo final, fluindo, nos modificando e nos adaptando, qual as águas dos rios, que nascem em lugares diferentes, se modificam no decorrer do percurso, recebendo seus afluentes e desaguando no mesmo oceano.

O sofrimento das pessoas está em acreditar que podem conservar as coisas que desejam e que conquistam, e é justamente desta crença que nasce o sofrimento. Mesmo estando alguém ou algo sob o nosso poder, trancafiado a sete chaves, este alguém ou algo vai se modificar com o decorrer do tempo e, quando nós percebermos, aquela pessoa ou coisa já não existe mais e surge o sofrimento. E é neste momento que nos damos conta do valor que aquela pessoa ou objeto tinha.

Uma rosa natural tem o mesmo valor de uma rosa de plástico?

A resposta é tão óbvia que não há necessidade de responder. A beleza da rosa natural, a sua singularidade, o seu aroma, cor, forma, são únicos e efêmeros. E é justamente esta efemeridade que lhe atribui um especial valor. Tudo o que é raro possui um valor maior.

Então, o que fazer para não sofrer se a verdade é que nos apegamos e desejamos que a pessoa amada ou objeto apreciado sejam permanentes?

Para não sofrer devemos entender os fundamentos básicos da impermanência e valorizar a raridade e a singularidade de tudo que nos cerca, vivendo e prestando total atenção e afeto ao que se passa em torno de nós no momento presente, pois amanhã tudo será diferente.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Encontrei este lindo texto no blog do Julinho Mazzei e resolvi, assim como o Julinho, divulgá-lo.

Eu havia recebido o mesmo texto por email em forma de slides de uma amiga no ano passado. Na época não dei o devido valor, hoje, com a alma mais sensível, o li novamente e percebi a sua profundidade. Talvez muitos o conheçam, mas nunca é demais relembrar.

Com vocês: "A Viagem de Trem"

É muito interessante, porque nossas vidas parecem ser realmente como uma viagem de trem, cheia de embarques e desembarques, de pequenos acidentes pelo caminho, de surpresas agradáveis ou não.

Quando nascemos e embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que acreditamos, farão conosco a viagem até o fim: nossos pais. Não é verdade. Infelizmente, em alguma estação, eles desembarcam, deixando-nos órfãos de seus carinhos, proteção, amor e afeto. Mas isso não impede que, durante a viagem, embarquem outras pessoas interessantes que virão ser especiais para nós: nossos irmãos, amigos e amores.

Muitas pessoas tomam esse trem a passeio. Outras fazem a viagem experimentando somente tristezas. E no trem, há, também, outras que passam de vagão em vagão, prontas para ajudar quem precisa. Muitos descem e deixam saudades eternas. Outros tantos viajam no trem de tal forma que, quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe.

Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer, essa viagem, separados deles. Mas isso não nos impede de, com grande dificuldade, atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles. O difícil é aceitarmos que não podemos sentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar.

Essa viagem é assim: cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques. Sabemos que esse trem jamais volta. Façamos essa viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos, procurando em cada um o que tem de melhor, lembrando sempre que, em algum momento do trajeto poderão fraquejar e, provavelmente, precisaremos entender isso. Nós mesmos fraquejamos algumas vezes. E, certamente, alguém nos entenderá.

O grande mistério é que não sabemos em qual parada desceremos. E fico pensando: quando eu descer desse trem sentirei saudades ? Sim. Separar-me dos amigos que nele fiz, do amor da minha vida, será para mim dolorido. Mas me agarro na esperança de que, em algum momento, estarei na estação principal e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram.

E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, eu colaborei para que essa bagagem tenha crescido e se tornado valiosa. Agora, neste momento, o trem diminui sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa aumenta, à medida que o trem vai diminuindo sua velocidade …
Quem entrará? Quem sairá?

Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como a representação da morte, mas também, como o término de uma história, de algo que duas ou mais pessoas construíram e que, por um motivo ínfimo, deixaram desmoronar. Fico feliz em perceber que certas pessoas como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e luta, é saber viver, é tirar o melhor de todos os passageiros.

Agradeço muito por você fazer parte da minha viagem e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza, o vagão é o mesmo.

(lamento não dispor do nome do autor))

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Mesmo sabendo que a traição faz parte da natureza humana custamos a acreditar que um dia poderemos sofrer tal golpe.

A dor da traição é profunda e dura por muito tempo. Esta dor é intensa porque mistura vários sentimentos como raiva, vingança, repulsa e até culpa. Tudo em razão de que só podemos ser traídos por pessoas pelas quais guardávamos sentimentos de apreço e admiração, e por conseguinte, nutríamos um alto grau de confiança.

Quem nos trai são nossos amigos(as), familiares, e companheiros(as) afetivos(as). O problema está em idealizarmos o outro, em não enxergarmos que aquela pessoa é um ser normal, com vícios e virtudes. Quando amamos alguém só vemos a parte encantadora, daí a surpresa e indignação quando nos deparamos com a realidade e constatamos que aquele ser endeusado possuía tantas fraquezas quanto nós mesmos, muito provavelmente em graus e aspectos diversos. E isto nos choca e alimenta os monstros dos nossos piores sentimentos.

É impossível que, após descoberta a traição, as pessoas envolvidas voltem a ter seus relacionamentos como anteriormente. Havendo a descoberta automaticamente a confiança se dissolve, e nascem os sentimentos negativos já mencionados.

Para sarar de dor tão profunda há que se fazer um trabalho mental onde primeiro temos que nos perdoar. Parece contraditório, mas a verdade é que, como foi dito acima, só somos traídos por quem amamos, e só amamos a quem idealizamos como um ser quase divino, portanto precisamos nos perdoar por termos nos iludido e não vermos a realidade como ela é. A partir deste reconhecimento torna-se mais simples tratar a raiva, a ira, a vingança.

Se nos sentimos traídos justamente por não aprovarmos a conduta da pessoa que nos traiu, como justificar nutrir sentimentos que podem nos levar a agir de forma semelhante?

A dor da traição é profunda, é duradoura, e destrói o amor idealizado, mas, sabendo superá-la ela nos torna mais fortes e conectados ao mundo real.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

As pessoas são diferentes tanto no modo externo como interno de ser. A aparência física, as roupas, os trejeitos, o idioma, os costumes, os valores, as opiniões, o comportamento são diferentes de uma pessoa para outra e, longe de isto ser prejudicial ou gerador de desavenças, deve ser encarado como enriquecedor.

Quem encontrou um inimigo, encontrou um tesouro, diz um ensinamento budista. Na verdade, normalmente nossos amigos são aqueles que dividem alguns gostos em comum conosco, mesmo sendo eles imprescindíveis, não é com os nossos amigos que evoluímos de forma significativa. Exceção feita aos momentos em que divergimos, mesmo com nossos amigos.

O inimigo é um tesouro porque é com ele que somos testados em nossas opiniões, credos, valores, condutas. É com ele que testamos de forma prática a nossa paciência e tolerância. É nele que vemos o nosso oposto, o nosso reflexo invertido (com o perdão da redundância).

Serve o nosso opositor para que reforcemos nossas idéias ou para que as reformulemos, para tanto a flexibilidade, o senso crítico e a humildade devem estar presentes em nossa mente e espírito no momento do diálogo.

O mundo seria absolutamente sem graça se todos os seres humanos fossem clones, por mais sábio e brilhante que fosse o ser original.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

"Tão importante quanto descobrir o que você quer na vida é decidir o que não quer. Permita-se abrir mão das coisas que não o(a) fazem feliz. Curiosamente, elas não são as coisa de que mais facilmente conseguimos nos distanciar". (do livro "Levando a Vida Numa Boa de Ernie J. Zelinski)

Como é difícil saber dizer não. Recusar algo que aparentemente seja tentador e prazeroso exige muita força de vontade. Prazer e felicidade não são sinônimos. Prazer é algo momentâneo, a felicidade também é feita de momentos, porém o que os diferencia é que quando somos felizes a lembrança daquele momento não vem acompanhada de arrependimento. Já o prazer é superficial, e quando recordado, muitas vezes traz consigo sensações desconfortáveis.

Sinto um enorme prazer em comer chocolate, mas uma imensa carga de culpa se passo do limite, por mais prazer que isto me cause. Este exemplo singelo serve bem para ilustrar que em muitos momentos de nossas vidas é importante saber dizer "não", seja para recusar um alimento, um convite ou negar algo para alguém.

Saber dizer não em certas ocasiões sem se sentir culpado(a) é algo natural e precisa ser praticado.

terça-feira, 8 de maio de 2007

Muitas vezes ao percorrer a estrada de nossa existência enfrentamos situações delicadas que nos encurralam, fazendo-nos desacreditar que seja possível uma saída.

As circunstâncias são tão adversas que necessitamos muita força para continuar acreditando e praticando os ensinamentos que dizem que para tudo existe solução, e que tudo é passageiro.

A dor de uma perda é a situação humana mais difícil de suportar. Temos a tendência de nos sentirmos proprietários de tudo, coisas e pessoas. Que temos sobre elas algum domínio e controle, que podemos evitar que sofram algum mal ou mesmo que nos abandonem. Só que isto é pura ilusão.

Nada nem ninguém deve ser colocado sob nosso poder. Todos somos livres para escolher os caminhos e os relacionamentos, sejam eles transitórios ou duradouros, mas, independentemente da duração, mesmo no momento em que as pessoas estão juntas elas precisam estar livres, por mais paradoxal que possa parecer. Ninguém tem o direito de tolher a liberdade do outro.

Se hoje não posso desfrutar da companhia, da amizade ou do amor de alguém, preciso entender que para duas ou mais pessoas conviverem em harmonia, elas precisam estar dispostas a fazê-lo espontaneamente.

Para não sofrer precisamos nos desapegar, tanto das pessoas quanto das coisas. Pois nada é permanente, nem os sentimentos que unem ou que separam as pessoas. No momento que entendemos esta verdade, fica mais fácil suportar a perda e a separação.

Cada dia vivido é a obra de arte que resolvemos pintar ou esculpir. Se após um dia nos sentimos satisfeitos com a trajetória percorrida é sinal de que temos equilíbrio e harmonia no nosso existir.

Como nem sempre as coisas acontecem como desejamos costumamos culpar algo ou alguém pelos sentimentos de tristeza, mágoa, frustração ou raiva que se apoderam de nós.

Mesmo sendo, muitas vezes, fatores independentes de nossa vontade que nos fazem ter um dia não tão bom quanto o desejado, o problema dos maus sentimentos se apoderarem de nossa mente é devido ao fato de assim o permitirmos. Somos nós mesmo que nos deixamos sucumbir por sensações ruins.

Problemas todos enfrentam. A forma como encará-los é que é peculiar a cada ser humano. Por esta razão que uns são mais satisfeitos e outros menos.

Encarando nossos problemas de forma positiva, fica muito mais fácil encontrarmos as soluções. E ser positivo é um estado mental que, para aqueles que não o tem como don, deve ser treinado e aperfeiçoado a cada dia.

Ontem, assistindo ao programa Sem Censura, da Leda Nagle, na TVE, fiquei cativada pelas palavras de sabedoria de um conterrâneo gaúcho, o Jorge Mello.

Ele é professor de Terapia Corporal, mas sobretudo uma pessoa sábia, não só por ter o conhecimento para si, mas principalmente por transmitir este conhecimento ao próximo.

Entre tantas maravilhas que ele disse, guardei estas duas preciosidades:
- que luxo, hoje em dia, é saber viver com simplicidade, sabendo usar os recursos naturais com inteligência e não se deixar seduzir pela aparência do ter;
- que o Dalai Lama, ao ser perguntado sobre o que faz para melhorar a vida do planeta, respondeu simplesmente: "- Ao sair de um ambiente desligo a luz". Algo tão simples e tão significativo, que se cada um buscar realizar um pequeno gesto todos os dias em prol da humanidade e do planeta este mundo tornar-se-á melhor.