Anos atrás, li a história de uma mulher cristã de 92 anos, totalmente cega. Apesar de sua limitação, ela estava sempre bem vestida, com o cabelo bem arrumado e maquiagem de bom gosto. A cada manhã ela esperava o novo dia com ansiedade. Depois que o marido dela falecera aos 70 anos, ela teve que ir para um asilo, onde recebia o atendimento necessário. No dia em que ela se mudou um vizinho prestativo a levou até lá e a conduziu até a recepção. O seu quarto não estava pronto, e assim ela esperou pacientemente por diversas horas.
Quando finalmente alguém veio buscá-la, ela sorriu com doçura ao se encaminharem para o elevador. A funcionária lhe descreveu como seria o seu quarto, incluindo as novas cortinas nas janelas. Ela imediatamente declarou: “gostei muito.” Admirada, a funcionária replicou: “Mas a senhora ainda nem viu o seu quarto.” Mas ela respondeu: “Isso não tem importância. A alegria é algo que você escolhe. Gostar do meu quarto ou não, não depende de como ele foi arrumado, mas de como eu o organizo e vejo em minha mente.”