sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Um dia


Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.
Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o “bonzinho” não é bom...
Um dia percebemos que a pessoa que nunca te liga é a a que mais pensa em você...
Um dia saberemos a importância da frase:
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas...”
Um dia percebemos que somos muito importantes para alguém mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim... um dia descobrimos que apesar de viver quase 100 anos, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, pra dizer tudo o que tem de ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação.

Mário Quintana

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Ócio, o prazer de não fazer nada



Por EFE / María Jesús Ribas

Não fazer nada, "faz muito" em matéria de saúde física, mental e emocional, e além de singela e prazerosa, certa dose de inatividade pode acabar sendo terapêutica. Para alguns psicólogos o ócio é uma das necessidades básicas do ser humano, da mesma forma que beber, comer, ter relações sexuais, evitar o perigo ou se autoafirmar.


Alguns especialistas afirmam que o tempo livre é um marco para se abandonar ao puro lazer. Assinalam que o fato de "não fazer nada" é um exercício de criatividade, porque consiste em fazer o que dá vontade em uma pessoa, ao contrário do que é imposto ou proposto por outros.


Curiosamente, é muito difícil permanecer inativo, pelo menos para os seres humanos, já que eles têm certa impossibilidade fisiológica de não fazer nem pensar nada. Seu cérebro está sempre ativo, inclusive quando em máximo repouso, e sempre se está fazendo ou pensando algo, embora não esteja trabalhando ou ocupando o tempo "produtivamente".


Cada pessoa pode dedicar o ato de "não fazer nada" ao que preferir, desde ver televisão, ler um livro ou escutar música, até arrumar o quarto, dar um passeio, ir ao cinema, ou ir à barbearia: a questão é relaxar, fazer o que estiver fazendo da maneira mais tranqüila possível.


Segundo especialistas, quando o cérebro registra que haverá um tempo livre e relaxante, se produz uma sensação de prazer e tranqüilidade prévios, como se já se vivesse nessa situação, e a mente e o corpo descansam por antecipado. O sociólogo e escritor italiano Domenico de Mais fala ainda de um tipo de tempo livre que ele chama de "ócio criativo", onde trabalho e lazer se misturariam para criar um ambiente de bem-estar, onde trabalho, jogo e aprendizado andariam lado a lado.


O lazer mais terapêutico

Para que a inatividade seja saudável, é preciso entendê-la como um momento que está sendo investido na própria saúde mental, em si mesmo, ao invés de se sentir culpado por perder tempo. Além disso, é preciso procurar aprender a ficar "a sós consigo mesmo" e concentrar-se nas próprias sensações.


Se você conseguir não fazer nada durante pelo menos 30 minutos ao dia, não só começará a se sentir melhor, mais descansado e menos estressado, mas receberá uma série de benefícios, por quê?


- Você se tornará mais criativo. Em estado de relaxamento, a mente está livre e menos pressionada para descobrir novas opções e ter melhores idéias, que quando está em uma atividade permanente e acelerada.


- Você se relacionará melhor com os demais. Freqüentemente, por estarmos imersos em nossos problemas, as outras pessoas nos passam despercebidas, inclusive os de nossos entes queridos. Ao libertar-nos da pressão, nos contactamos com aquilo que deixamos de lado.


- Você terá mais energia. Após desfrutar de um descanso reconfortante, seu próprio organismo "lhe pedirá" mais atividade, que poderá ser enfrentada com mais vigor.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Sobre "esperança"



Teexto publicado no blog da Cris, de autoria de Eugênio Mussak:

"...Ter esperança é acreditar no amanhã.É supor que a vida vai melhorar, que o dinheiro vai dar, que a febre vai diminuir, que a lavoura vai crescer, que o sorriso vai perdurar.E tudo isso porque nós vamos fazer nossa parte.Ter esperança é assumir nosso lado divino e nos responsabilizarmos pela continuação da obra de criação, pondo o cérebro para pensar,o braço para trabalhar e o coração para amar o que se quer, o que se faz e o que se sonha.
A pessoa que perde a esperança perde-se a sí mesma, porque esperança pertence 'a sua essência.O viver tem a esperança do ser. O sonho tem a esperança da realização. O trabalho tem a esperança do resultado e do pagamento.O olhar furtivo tem a esperança do sorriso malicioso.A piada tem a espenaça do riso.A música tem a esperança da emoção. O beijo roubado tem a esperança de mais um beijo apaixonado.
A verdadeira esperança é aquela que acalanta sem enganar, que motiva sem iludir, que apóia com bases sólidas, construídas pela responsabilidade. Essa é a esperança que não morre. E, se morrer, será a última, pois depois dela não há mais nada."

*Eugenio Mussak é educador. É presidente da consultoria Sapiens Sapiens Desenvolvimento Integral, situada em São Paulo, professor do MBA da FIA-USP

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Apenas diferentes uns dos outros


Próximo ao canteiro das margaridas, um pequeno botão de rosa despontara prematuramente.

Solitária, a pequenina flor apaixonara-se pela singela
beleza das flores brancas e amarelas, suas vizinhas.

Espantadas com tamanha simplicidade, as margaridas viam naquele pequeno botão um exemplo singular de espantosa humildade, pois jamais souberam de uma rosa que não tomasse para si os ares de rainha.

O vento, experiente e desconfiado, resolveu empurrar uma nuvem de chuva para perto dos canteiros, enchendo rapidamente uma poça d’água bem diante do pequeno botão que, no mesmo instante, viu-se refletido num espelho...

Como num passe de mágica, empertigou-se. Como que movida por um certo constrangimento, a pequenina rosa afastou-se das belas e singelas margaridas, numa declarada atitude de superioridade nunca demonstrada antes.

Vendo aquilo, o vento suspirou resignado.
Na realidade, a verdadeira simplicidade não é a ignorância do que somos, mas a consciência de que somos, todos, apenas diferentes uns dos outros.

(do site Pensa Positivo)

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Desejo a Você


"Desejo a você,
fruto do mato,
cheiro de jardim,
namoro no portão,
domingo sem chuva,
segunda sem mau humor,
sábado com seu amor,
filme do Carlitos,
chope com amigos,
crônica de Rubem Braga,
viver sem inimigos,
filme antigo na TV,
ter uma pessoa especial,
e que ela goste de você,
música de Tom com letra de Chico,
frango caipira em pensão do interior,
ouvir uma palavra amável,
ter uma surpresa agradável,
ver a banda passar,
noite de lua cheia,
rever uma velha amizade,
ter fé em Deus,
não ter que ouvir a palavra "não",
nem nunca, nem jamais adeus.
Rir como criança,
ouvir canto de passarinho,
sarar de resfriado,
escrever um poema de amor
que nunca será rasgado,
formar um par ideal,
tomar banho de cachoeira,
pegar um bronzeado legal,
aprender uma nova canção,
esperar alguém na estação,
queijo com goiabada,
pôr-do-sol na roça,
uma festa,
um violão,
uma seresta,
recordar um amor antigo,
ter um ombro sempre amigo,
bater palmas de alegria,
uma tarde amena,
calçar um velho chinelo,
sentar numa velha poltrona,
ouvir a chuva no telhado,
vinho branco,
bolero de Ravel
e muito carinho meu!"

(Carlos Drummond de Andrade)

sábado, 2 de fevereiro de 2008


Dizem os orientais que, quando abraçarmos uma pessoa querida a quem amamos, devemos fazer da seguinte forma:
inspirando e expirando três vezes, e aí sua felicidade se multiplicará pelo menos dez vezes.

O efeito terapêutico do abraço é inegável. Diante disso não podemos esperar para abraçarmos a quem queremos bem.

Se você estiver sentindo um vazio interior, tente abraçar o seu amigo, deslizando delicadamente a mão sobre as costas dele, para que o possa sentir junto a você.

Nos momentos de dor ou de alegria é que vemos o bem que um grande e demorado abraço nos causa.

Pelo abraço, transmitimos emoções, recebemos carinho, trocamos afeto, compartilhamos alegria, amenizamos dores, demonstramos amizade, doamos amor, expressamos nossa humanidade.

É tempo de enlaçarmos nossos braços num terno, profundo e afetuoso abraço.

Luiz Maia - Site Pensa Positivo